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Euro 2012: A história de Portugal nos europeus de futebol

A selecção portuguesa de futebol só em tempos recentes se afirmou como participante regular nos Campeonatos Europeus de Futebol, mas assim que o fez, passou a ser considerada uma das mais fortes da Europa.

Euro 2012: A história de Portugal nos europeus de futebol

Apesar de desde cedo o futebol nacional ter alcançado projecção europeia, com as equipas portuguesas, nomeadamente o Benfica, a fazerem história nas provas de clubes da UEFA, a verdade é que a selecção nacional só alcançou uma fase final de um Europeu em 1984, a sétima edição da prova.

A equipa das quinas de 1984 levou a França jogadores como Bento, Veloso, Chalana, Carlos Manuel, Jaime Pacheco, Jordão e Nené. Fernando Cabrita tinha à sua disposição matéria-prima para pensar em altos voos, e a fase de qualificação confirmou isso, com Portugal a afastar poderosas equipas como a Polónia e a União Soviética.

Ao longo da fase de grupos, Portugal conseguiu sempre evoluir: a selecção começou timidamente com um [ficha]id=3&comp=Europeu&epoca=1984">empate sem golos com a Alemanha Ocidental e no segundo jogo [ficha]id=8&comp=Europeu&epoca=1984">empatou novamente, desta vez 1-1 com a poderosa Espanha. O jogo decisivo foi em Nantes, e um golo solitário de Nené deu a [ficha]id=12&comp=Europeu&epoca=1984">vitória aos patrícios por 1-0.

O Stade Vélodrome de Marselha testemunhou um dos jogos mais intensos da história dos Europeus, e o último de Portugal em terras francesas, precisamente frente à equipa da casa. Depois de um [ficha]id=13&comp=Europeu&epoca=1984">empate 1-1 no final dos 90 minutos, Portugal e França levaram as emoções a prolongamento, e ambas as equipas voltaram a marcar. Infelizmente para Portugal, os franceses marcaram por duas vezes, e de forma dolorosa para os lusos, Michel Platini escolheu o último minuto do tempo extra para fazer o 3-2 e terminar com o sonho nacional.

Depois da desilusão de 84, só em 1996 Portugal regressaria a um Europeu, participando em todos desde então. Em Inglaterra estiveram presentes a maioria dos nomes da geração de ouro do futebol português, com jogadores como Figo, Rui Costa, João Pinto, Sá Pinto e Domingos no seu auge. A selecção das quinas estreou-se no grupo D com um [ficha]id=4&comp=Europeu&epoca=1996">empate a um golo frente ao campeão europeu em título, a Dinamarca, e posteriormente arrancou duas vitórias para terminar o grupo na primeira posição: primeiro [ficha]id=12&comp=Europeu&epoca=1996">venceu a Turquia por 1-0 e no jogo final [ficha]id=23&comp=Europeu&epoca=1996">derrotou a Croácia por contundente 3-0.

A equipa nacional queria repetir as meias-finais de 84, e no Villa Park de Birmingham mediu forças com a poderosa República Checa, que apresentava jogadores como Karel Poborsky e Vladimir Smicer. A inexperiência internacional dos nossos atletas veio ao de cima e o jogo acabou em desilusão, numa [ficha]id=28&comp=Europeu&epoca=1996">derrota por 1-0, com um golo solitário de Poborsky, então jogador do Manchester United.

Quatro anos depois, em 2000 a selecção estava mais madura e mantinha a sua estrutura do campeonato anterior, presentando a Bélgica e a Holanda, organizadores da prova, com uma das melhores selecções portuguesas de sempre.

O primeiro jogo foi prova dessa maturação, pois depois de entrar praticamente a perder por 2-0 com a Inglaterra, Portugal manteve a calma e com enorme espírito competitivo conseguiu dar a volta ao resultado e [ficha]id=6&comp=Europeu&epoca=2000">derrotar os ingleses por 3-2, com grande exibição de Figo, Rui Costa e Nuno Gomes, que marcou o golo decisivo.

Embalados por uma estreia promissora, os portugueses dominaram o grupo A, [ficha]id=13&comp=Europeu&epoca=2000">derrotando a Roménia por 1-0 na segunda partida e finalmente [ficha]id=19&comp=Europeu&epoca=2000">humilhando a selecção alemã por 3-0, com um hattrick memorável de Sérgio Conceição.

Nuno Gomes manteve a sua excelente forma da fase de grupos e nos quartos-de-final foi o autor dos 2 golos com que Portugal [ficha]id=25&comp=Europeu&epoca=2000">ultrapassou a selecção da Turquia por 2-0.

Portugal estava pela segunda vez nas meias-finais do Campeonato da Europa e o adversário era o mesmo de 1984, a França, onde actuava Zinedine Zidane, um dos melhores jogadores de sempre.

Na capital belga, [ficha]id=29&comp=Europeu&epoca=2000">Portugal e França mediram forças, voltando Nuno Gomes a marcar para os portugueses. Henry empataria para os franceses, e tal como em 84 o jogo seguiu para prolongamento.

Aí, num dos momentos fatídicos do futebol português, Abel Xavier cometeu uma grande penalidade aos 117 minutos que Zidane converteu, deitando mais uma vez por terra as aspirações lusas em campeonatos europeus.

Em 2004, Portugal foi o anfitrião do Campeonato da Europa e as expectativas do povo português não podiam ser mais elevadas.

O brasileiro Scolari orientava a selecção nacional e havia sido campeão do Mundo dois anos antes ao serviço do Brasil. Jogadores como Figo, Pauleta e Rui Costa ainda representavam Portugal, e novos talentos como Cristiano Ronaldo surgiam no panorama internacional.

O campeonato começou mal para Portugal, com uma [ficha]id=1&comp=Europeu&epoca=2004">derrota no jogo inaugural frente à Grécia por 2-1, mas felizmente os jogadores nacionais conseguiram ignorar este verdadeiro balde de água fria e acabaram por vencer o grupo A, com vitórias por [ficha]id=10&comp=Europeu&epoca=2004">2-0 sobre a Rússia e [ficha]id=17&comp=Europeu&epoca=2004">1-0 sobre a Espanha.

Os quartos-de-final revelaram um dos grandes heróis do Euro 2004, o guarda-redes Ricardo. Portugal e Inglaterra [ficha]id=25&comp=Europeu&epoca=2004">empataram 2-2 no Estádio da Luz após prolongamento, e o jogo foi decidido nas grandes penalidades, altura em que Ricardo entrou para a história: primeiro marcou ele próprio um penálti e depois defendeu o remate decisivo de Vassell, apurando Portugal.

No vizinho Estádio de Alvalade, Portugal [ficha]id=29&comp=Europeu&epoca=2004">eliminou a Holanda nas meias-finais, com golos de Maniche e Cristiano Ronaldo. Estava quebrado o enguiço luso de perder nas meias-finais, e finalmente Portugal estava no jogo decisivo!

Num Estádio da Luz completamente cheio, Portugal enfrentou de novo a Grécia, mas desta vez todos esperavam um desfecho diferente. O país parou para ver a selecção, mas de novo o triste fado lusitano deixou um país em choque, e [ficha]id=31&comp=Europeu&epoca=2004">os gregos venceram mesmo a final, com um golo solitário de Charisteas. Tinha sido perdida a maior oportunidade de sempre do futebol português.

Em 2008, Áustria e Suíça já não viram Figo, mas sim Cristiano Ronaldo como líder da nossa selecção.

Portugal entrou a todo o vapor [ficha]id=2&comp=Europeu&epoca=2008">derrotando primeiro a Turquia por 2-0 e depois a [ficha]id=3&comp=Europeu&epoca=2008">República Checa por 3-1. Já apurada, a selecção acabou por [ficha]id=5&comp=Europeu&epoca=2008">perder com a Suíça no último jogo da fase de grupos.

Desta vez Portugal não conseguiu chegar às meias-finais e [ficha]id=25&comp=Europeu&epoca=2008">caiu em Basileia, frente à Alemanha, num dos jogos mais espectaculares do campeonato, em que os alemães saíram vitoriosos por 3-2. Só na final os alemães seriam derrotados pela Espanha.

Esta terça-feira, no Estádio da Luz, Portugal conseguiu o apuramento para a sua 5ª presença consecutiva em Europeus, e com jogadores como Cristiano Ronaldo e Nani a puxarem pela equipa, os portugueses podem olhar para mais uma campanha com optimismo e esperança de muita emoção e futebol de qualidade.

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