O treinador da equipa de futebol do FC Barcelona, Josep Guardiola, reconheceu hoje que é “um objetivo e um sonho” jogar a final do Mundial de clubes frente ao Santos, num encontro que espera “muito duro”.
“São fortíssimos, com uma técnica individual muito elevada” e um contra-ataque muito perigoso, “ao nível do Real Madrid”, salientou Guardiola, em conferência de imprensa na véspera do jogo decisivo diante da formação brasileira.
O treinador dos catalães lamentou a ausência do avançado David Villa, que regressou a Barcelona depois de ter fraturado a tíbia no jogo das meias-finais, e confirmou que o chileno Alexis Sánchez ainda está em dúvida para o jogo decisivo.
Na final, Guardiola espera que “Neymar participe o menos possível”, através de uma maior posse de bola por parte dos espanhóis, porque é um jogador “muito difícil de marcar”.
O técnico elogiou a “muita profundidade” ao jogo conferida pelo defesa lateral Danilo, que vai reforçar o FC Porto em janeiro, para as qualidades de Ganso, que é um “jogador fantástico e de grande talento”, e para a capacidade ofensiva de Borges.
Já o avançado brasileiro Neymar, do Santos, apontou o FC Barcelona como “a melhor equipa do Mundo”, mas rejeitou encarar o encontro como um duelo individual com o argentino Lionel Messi.
“Não há um duelo Messi-Neymar, é o Santos e o FC Barcelona, e amanhã (domingo) será um jogo para a história”, referiu o internacional brasileiro, salientando que será o “jogo mais importante” que já disputou.
O treinador do Santos prometeu apostar na mesma estratégia de Guardiola e excluiu promover uma marcação individual a Messi, justificando que “o FC Barcelona não é só messi, tem muitos jogadores perigosos e marcá-los a todos seria muito difícil”.
“Vamos guardar a bola, esse é o nosso estilo, temos muita velocidade e com isso vamos criar oportunidades”, afirmou Muricy Ramalho, reiterando a imprevisibilidadde um encontro em que “se pode passar tudo”.