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Barcelona e Santos disputam hoje, em Tóquio no Japão, a tão aguardada final do Mundial de clubes, com o duelo Messi-Neymar como principal atracção.
É já na manhã deste Domingo que Barcelona, de Espanha, e Santos, do Brasil, discutem o título de campeão do Mundo de Clubes.
O muito aguardado jogo tem um duelo Messi-Neymar como principal atracção. De um lado estará o melhor jogador do mundo, do outro o mais cobiçado dos futebolistas brasileiros da actualidade.
Este duelo entre Messi e Neymar evoca o de Pelé e Eusébio vivido em 1962, quando disputaram a final da então Taça Intercontinental, ao serviço do Santos e do Benfica, respectivamente.
Para chegar à final, Barcelona e Santos ultrapassaram sem grandes dificuldades o Al-Sadd ([ficha]id=5&comp=MundialClubes&epoca=2011">4-0) e Kashiwa Reysol ([ficha]id=4&comp=MundialClubes&epoca=2011">3-1), respectivamente.
A grande ausência do jogo será a do espanhol David Villa, que se lesionou com gravidade na partida frente ao Al-Sadd e estará parado entre quatro a cinco meses.
O Mundial de Clubes, prova que sucedeu à Taça Intercontinental, embora disputada agora em moldes mais abrangentes, com a abertura a todos os campeões continentais, tem sido dominada pelos clubes europeus e sul-americanos e desde o seu início conheceu apenas três países organizadores, já que depois do Brasil, em 2000, apenas se realizou no Japão e nos Emirados Árabes.
Depois do triunfo do Corinthians, na primeira edição, a lista dos campeões é composta pelos brasileiros do São Paulo (2005) e do Internacional (2006), os italianos do AC Milan (2007) e do Inter de Milão (2010), os ingleses do Manchester United (2008) e os espanhóis do Barcelona, Esp (2009).
O Mundial de Clubes distingue ainda os jogadores que mais se evidenciam durante a prova, respetivamente os três melhores de cada edição, atribuindo-lhes as bolas de ouro, prata e bronze, e o melhor marcador.
A lista de honra conta com os portugueses Deco, então ao serviço do FC Barcelona, que foi distinguido com a “Bola de Ouro” da edição de 2006, e Cristiano Ronaldo, pelo Manchester United, recebeu a de “Bola de Prata”, em 2008, atrás do seu então colega de equipa Wayne Rooney.
Ainda como Taça Intercontinental, o FC Porto ganhou em 1987 (2-1, após prolongamento, aos uruguaios do Peñarol, na neve) e 2004 (8-7 na “lotaria”, após 120 minutos sem golos, aos colombianos Once Caldas).
