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Bola de Ouro FIFA: Messi, Messi... Messi

A bola cola-se-lhe ao pé esquerdo e a magia acontece, em forma de fintas, passes ou golos, é letal e, como os predestinados, aparece sempre nos grandes momentos: é Lionel Messi, o melhor futebolista do Mundo.

Bola de Ouro FIFA: Messi, Messi... Messi

Se não acontecer o que seria uma gigantesca surpresa, voltará a fazer história segunda-feira, ao conquistar pela terceira vez consecutiva o prémio que consagra o melhor jogador do ano, desde 2010 denominado Bola de Ouro FIFA.

Na história do prémio criado em 1956 pela revista francesa de futebol France Football, apenas o francês Michel Platini venceu o troféu três vezes seguidas (1883 a 85), mas quando o galardão era reservado a jogadores europeus.

Os últimos “adversários” do jogador do FC Barcelona são o seu companheiro de equipa Xavi, que era o favorito em 2010, juntamente com o também “culé” Iniesta, face ao título mundial da Espanha, e o português Cristiano Ronaldo, do rival Real Madrid, que conquistou a “Bota de Ouro”.

O futebolista argentino viveu, de facto, um 2011 mágico com a camisola do “Barça”, que comandou à conquista da Liga dos Campeões, da Liga espanhola, do Mundial de clubes, da Supertaça Europeia e ainda da Supertaça espanhola.

Coletivamente, faltou apenas a Taça do Rei, perdida no prolongamento para o Real Madrid (0-1), sendo que a sua maior frustração veio da Copa América, prova em que não conseguiu “capitanear” a anfitriã Argentina ao título: eliminação na “lotaria”, face ao Uruguai, nos quartos de final.

Em termos individuais, Messi não parou de encantar todo o ano e muitas vezes fê-lo em forma de golos: com o “10” do “Barça”, marcou 55 golos, em 57 encontros (59 em 70, contando com os jogos pelo Argentina), sendo que só na Liga não conseguiu pelo menos a média de um tento por jogo.

A época do argentino, que na presente temporada leva 31 golos, em 27 encontros, pode também avaliar-se pelos grandes momentos: Messi disse sempre presente, sendo decisivo para os cinco títulos conquistados pelos catalães.

A Liga dos Campeões tem o seu nome escrito, bastando recordar o “bis” face ao Real Madrid, no Bernabéu (2-0), na primeira “mão” das meias-finais, ou o golo, de fora da área, que desbloqueou a final, face ao Manchester United (3-1).

No total, marcou 12 golos, em 12 jogos, acabando pela terceira época consecutiva como o melhor marcador da prova – também já lidera em 2011/2012, a par de Mário Gomez (Bayern) -, e foi eleito o melhor jogador da final.

Com naturalidade, Messi conquistou também o prémio de melhor jogador a alinhar na Europa, que a UEFA instituiu pela primeira vez em 2010/2011.

Se foi decisivo na “Champions”, o argentino também foi determinante na conquista do Mundial de clubes, ao “bisar” na final (primeiro e último golos), face ao Santos (4-0), sendo eleito o melhor jogador da prova e do jogo decisivo.

Para não variar, Messi também não falhou na outra final internacional disputada: no “pelado” do Mónaco, a abrir a temporada, marcou o primeiro golo e assistiu Cesc para o segundo, na vitória sobre o FC Porto (2-0).

Internamente, não conseguiu decidir a Taça do Rei, mas vingou-se dos “merengues” na Supertaça: marcou um golo no Bernabéu, num empate a dois, e “bisou” no Nou Camp, onde obteve o 3-2 decisivo, aos 88 minutos.

Por tudo isto, mais os 31 golos marcados na Liga e que, naturalmente, foram determinantes para o “tri” do “Barça”, é certo que, a determinada altura da cerimónia, alguém dirá: “E o Bola de Ouro é... Lionel Messi”.

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