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Est. Amadora: Salvado em tribunal na quinta-feira por alegado peculato

José Maria Salvado, presidente do Estrela da Amadora entre 1996 e 2002, vai estar na barra do tribunal na quinta-feira, para responder por alegada apropriação indevida de quase 1,8 milhões de euros do clube.

Est. Amadora: Salvado em tribunal na quinta-feira por alegado peculato

A sessão, que sucede à que esteve marcada para 12 de janeiro, da qual José Maria Salvado esteve ausente por doença, está programada para as 09:00, na 2.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.

Na audiência de 12 de janeiro, o advogado que tinha sido constituído por José Maria Salvado renunciou a defender o antigo presidente do Estrela da Amadora, pelo que foi nomeada uma advogada oficiosa.

Salvado, também indiciado da prática de um crime de falsificação de documento, está acusado de agir ''com aproveitamento do exercício das funções públicas que lhe eram cometidas, em detrimento do interesse público prosseguido pelo Estrela''.

Na acusação, a que a agência Lusa teve acesso, refere-se que o então dirigente tinha uma conta-corrente, na qual foram creditados montantes por ''supostos empréstimos seus ao clube'', para a contratação de jogadores.

A investigação da 9.ª Secção do DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) de Lisboa concluiu que, a 31 de dezembro de 2002, ''deveria estar inscrito na referida conta-corrente não um saldo de 1.257.539 euros a favor do arguido, mas sim um saldo de, pelo menos, 1.794.308,68 a favor do Estrela''.

''O arguido sabia que obtinha um ganho patrimonial ilegítimo total de, pelo menos, 1.794.308,68 euros e que causava prejuízo de montante equivalente ao Estrela da Amadora, o que quis e conseguiu'', refere-se na investigação, datada de 20 de janeiro de 2011.

Sobre o antigo presidente do Estrela da Amadora, que sucedeu no cargo ao irmão, Jaime Salvado, pende ainda a acusação de o ''arguido ou terceiros'' terem forjado recibos relativos a contratações de jogadores.

''Ao utilizar os referidos documentos que sabia serem forjados, o arguido também sabia que abalava a credibilidade e a fiabilidade que os documentos merecem, bem como a sua força probatória'', sublinha-se na acusação.

A investigação sustentou ainda que Salvado ordenou ''aos funcionários dos serviços administrativos e financeiros do Estrela da Amadora o crédito a seu favor, na referida conta-corrente''.

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