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Premier League: Ode ao futebol inglês, o melhor da Europa

Dizer que o futebol inglês é diferente de todas as outras competições futebolísticas é já um lugar-comum. É uma modalidade que se insere numa cultura própria, cheia de História, pensamento e afastamentos. O futebol é um reflexo, por ser membro de pleno direito, da sociedade em que se insere e que, face à dimensão atingida, molda. Mais, é a competição futebolística por excelência da mais disseminada de todas as culturas, a anglo-saxónica.

Premier League: Ode ao futebol inglês, o melhor da Europa

É também uma competição antiga, altamente mediatizada, particularmente coerente e consistente na forma como se apresenta aos seus públicos. Em suma, é um futebol com estatuto superior.

Manter-se no topo é o maior de todos os desafios. Eis um outro lugar-comum, mas demasiado flagrante para ser evitado no objectivo deste texto: o elogio do trabalho feito para preservar a qualidade do futebol inglês. O jogo jogado é bom, espectacular, cheio de golos, emoções, estádios cheios, enfim, todos os ingredientes necessários para elevar a modalidade em questão.

Mas estes atributos não são exclusivos das competições inglesas. O que as distingue verdadeiramente é aquilo que é tido como aceitável e inaceitável no desporto. Depois de um fantástico Chelsea–Manchester United respeitante à Taça da Liga, clássico que se seguiu a um outro polémico entre as mesmas equipas, a equipa londrina viu um dos seus adeptos insultar um atleta dos red devils. De cariz aparentemente racista, os impropérios do adepto surgiram na mesma semana em que o árbitro do referido polémico Chelsea–Manchester United está a ser investigado precisamente pelos mesmos motivos. O clube de Abramovich quer identificar e punir o adepto, anunciou-o em comunicado, isto em nome de algo superior: as ideias.

Assim, o futebol é preservado naquilo que é a sua essência e, simultaneamente, consegue valorizar-se (não, ninguém investe em clubes tidos como cúmplices de racistas).

A sociedade altamente mediatizada em que vivemos tende a criar uma ilusão perniciosa para os mais desatentos: a generalização indevida. Ao destacar-se o raro, difunde-se até à exaustão o incomum, provocando, muitas vezes, a sensação de que a excepção é a regra. Ainda bem que temos estes exemplos para re-centrarem a nossa atenção no substancial: o jogo jogado e a elevação que se exige na vida em sociedade.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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