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Ano novo chinês pode provocar dificuldades ao treinador do Amora

A entrada no ano novo chinês pode provocar dificuldades ao treinador de futebol do Amora, que ainda vai decidir se utiliza os cinco asiáticos que tem no seu plantel na partida de domingo, frente ao Real Massamá.

Ano novo chinês pode provocar dificuldades ao treinador do Amora

O início do ano da serpente provoca a dúvida José Meireles, técnico da equipa da Série E da III Divisão Nacional, quanto à utilização dos cinco jovens chineses no domingo, no encontro da 18.ª jornada.

''É uma preocupação que tenho e vou falar com eles para perceber a importância que tem para eles. Se perceber que esta entrada no novo ano chinês é importante, vou resguardá-los na partida de domingo'', afirmou José Meireles, em declarações à agência Lusa.

Os asiáticos chegaram recentemente ao Amora, dois deles já entraram na ficha de jogo no último fim de semana e um foi mesmo utilizado na derrota no terreno do Eléctrico, por 2-1.

''Um deles já jogou no último domingo e para este próximo jogo estou a pensar utilizar pelo menos um deles de início. Como são jovens, penso que não vão dar tanta importância a esta entrada no novo ano chinês, mas vamos ver'', referiu José Meireles, garantindo que vai respeitar as tradições dos seus atletas.

Os novos jogadores do Amora são Shang Jin, Tianzi Jia, Xiufu Wang, que são amadores, enquanto Ruan Yang e Wang Meng são ambos profissionais. Para domingo, o defesa Wang Meng, que alinhava na Oliveirense, é o único indisponível, devido a lesão.

''Dois deles, o Shang Jin e o Tianzi Jia, têm ainda idade de juniores. Eu precisava de ‘reforços’, pois o plantel tinha lacunas e o presidente apresentou esta solução. Avaliei os jogadores e agradaram-me'', explicou.

O técnico acredita no potencial dos jovens jogadores, com idades entre os 18 e os 20 anos, em especial o médio Ruan Yang, que começou esta temporada no Sporting B, tendo alinhado num só encontro, durante 12 minutos.

''O Ruan Yan poderá chegar mais alto no futebol português, mas outros também podem jogar em divisões superiores. São jogadores agressivos, com muita vontade de aprender e trabalhar'', salientou o técnico.

Nesta altura, a barreira linguística é o principal problema para José Meireles e a sua equipa técnica, mas todos estão a fazer um esforço para se entenderem.

''A linguagem é o principal problema. Eles percebem bem o que está no quadro, mas existem coisas que lhes quero transmitir e não consigo, pois só um fala inglês. Eu e a minha equipa técnica estamos a tentar conhecer alguns termos específicos do futebol na língua deles, para ser mais fácil a comunicação'', referiu.

O técnico admitiu que o contingente chinês no Amora pode ainda aumentar.

''Existe a possibilidade de mais um jogador chinês, que esta a atuar em Portugal, ‘reforçar’ o Amora, mas ainda não está fechado'', concluiu.

Após 17 jornadas, o Amora ocupa o 10.º lugar da Série da III Divisão Nacional, com 21 pontos, menos 10 do que os líderes Sintrense e Eléctrico.

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