loading

Benfica ultrapassou a nona meia-final europeia, em 13 tentativas

O Benfica conseguiu hoje ultrapassar pela nona vez uma meia-final europeia de futebol, à 13.ª tentativa, ao bater em casa o Fenerbahçe por 3-1, na segunda mão das meias-finais da Liga Europa, após o 0-1 de Istambul.

Benfica ultrapassou a nona meia-final europeia, em 13 tentativas

Depois de dois desaires consecutivos nesta fase, frente ao Parma, em 1993/94, na Taça das Taças, e ao Sporting de Braga, em 2010/2011, na Liga Europa, os “encarnados” voltaram aos sucessos, sendo este o primeiro desde 1989/90.

Além dos desaires contra os italianos e os compatriotas “arsenalistas”, o Benfica só caiu em meias-finais mais duas vezes, frente a Ajax (Taça dos Campeões de 1971/72) e Carl Zeiss Jena (Taça das Taças de 1980/81).

Os apuramentos do Benfica são bem mais numerosos, sendo que as primeiras cinco meias-finais conduziram a outras tantas finais, todas na Taça dos Campeões, competição que o “onze” de Bela Guttman conquistaria em 1960/61 e 61/62.

Em 1960/61, os “encarnados” jogaram o acesso à final (3-2 ao FC Barcelona) com o Rapid Viena, que bateram na Luz por claros 3-0 (golos de Coluna, Águas e Cavém), para, depois, empatarem 1-1 em Viena, onde o “capitão” José Águas voltou a faturar.

Um ano volvido, o último adversário antes do 5-3 ao Real Madrid, em Amesterdão, foi o Tottenham. Dois golos de José Augusto e um de António Simões valeram um triunfo por 3-1 na Luz, enquanto José Aguas marcou em White Hart Lane, no desaire por 2-1.

Na época seguinte, o Benfica começou a disputar as “meias” fora, conseguindo um empate a zero em Roterdão, frente aos holandeses do Feyenoord, que, depois, cederam na Luz por 3-1, selados por Eusébio, José Augusto e Santana.

Os “encarnados” falharam as “meias” em 1963/64, mas voltaram em 64/65 e para seguirem em frente, com um total de 5-0, face ao Vasas: 1-0 em Budapeste, com um tento de José Augusto, e 4-0 em casa, onde “bisaram” Eusébio e José Torres.

Na década de 60, o Benfica ainda chegaria e ultrapassaria uma quinta meia-final, em 1967/68, face à Juventus, que o “onze” de Otto Glória venceu por 2-0 na Luz, com golos de Torres e do “Pantera Negra”, autor igualmente do 1-0 de Turim.

A sexta foi em 1971/72 e, pela primeira vez, o conjunto da Luz, liderado pelo inglês Jimmy Hagan, ficou pelo caminho: um golo, apontado por Sjaak Swart na primeira mão, em Amesterdão, foi o suficiente para o Ajax rumar à final da Taça dos Campeões.

Foi, então, necessário esperar quase uma década por nova presença na antecâmara da final: em 1980/81, agora na Taça das Taças, o Benfica começou por perder por 2-0 na ex-RDA, com o Carl Zeiss Jena, de nada valendo, na Luz, o golo de Reinaldo (1-0).

Apenas dois anos volvidos, na primeira época do sueco Sven-Goran Eriksson, os “encarnados” chegaram às “meias” da Taça UEFA e qualificaram-se, perante o Universitatea de Craiova: 0-0 na Luz e 1-1 na Roménia, onde marcou Zoran Filipovic.

Pela primeira vez sob o comando de um treinador português (Toni, atualmente no Tractor), o Benfica chegou em 1987/88 a uma sétima meia-final da Taça dos Campeões e selou o sexto apuramento para uma final, de novo perante romenos. Após um empate a zero em Bucareste, Rui Águas “bisou” no 2-0 caseiro.

Em plena segunda “era” Eriksson, os “encarnados” chegaram pela oitava vez às meias-finais da Taça dos Campeões, em 1989/90, valendo-lhes, desta vez, a mão de Vata, que selou o 1-0 caseiro, depois da derrota por 2-1 em França, com o Marselha.

Após oito apuramentos em 10 meias-finais, o Benfica falhou duas consecutivas, primeiro em 1993/94, na Taça das Taças, face ao Parma, de novo com Toni ao comando.

O triunfo caseiro por 2-1, com golos de Isaías e Rui Costa, não chegou, face ao tento apontado em Itália pelo argentino Nestor Sensini, aos 75 minutos, num jogo em que o central brasileiro Mozer deixou o Benfica reduzido a 10 unidades logo aos 20.

Depois de 16 épocas sem chegar às meias-finais, o “onze” já comandado por Jorge Jesus atingiu esta fase da Liga Europa em 2010/2011, disputando o acesso à final com o Sporting de Braga, no primeiro duelo entre portugueses na Europa.

Um golo do brasileiro Jardel e outro do paraguaio Óscar Cardozo, este último de livre direto, valeram um triunfo caseiro por 2-1, que foi insuficiente para chegar à final, uma vez que os “arsenalistas” venceriam em casa por 1-0.

Desta vez, o “onze” de Jesus conseguiu o apuramento, ao dar a volta ao 0-1 de Istambul, com um triunfo caseiro por 3-1, selado com um golo do argentino Nicolas Gaitan e, depois do empate dos turcos, um “bis” de Óscar Cardozo.

Presenças do Benfica em meias-finais europeias:

60/61 TC Rapid Viena, Aut 3-0C, 1-1F Apurado

61/62 TC Tottenham, Ing 3-1C, 1-2F Apurado

62/63 TC Feyenoord, Hol 0-0F, 3-1C Apurado

64/65 TC Vasas, Hun 1-0F, 4-0C Apurado

67/68 TC Juventus, Ita 2-0C, 1-0F Apurado

71/72 TC Ajax, Hol 0-1F, 0-0C Eliminado

80/81 TT Carl Zeiss Jena, RDA 0-2F, 1-0C Eliminado

82/83 TU Universitatea Craiova, Rom 0-0C, 1-1F Apurado

87/88 TC Steaua Bucareste, Rom 0-0F, 2-0C Apurado

89/90 TC Marselha, Fra 1-2F, 1-0C Apurado

93/94 TT Parma, Ita 2-1C, 0-1F Eliminado

10/11 LE Sporting de Braga, Por 2-1C, 0-1F Eliminado

12/13 LE Fenerbahçe, Tur 0-1F, 3-1C Apurado

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?