A figura que marcará eternamente o bicampeonato do FC Porto sobre a orientação de Vítor Pereira, parece com vontade de ser mais utilizada. Se for no Estádio do Dragão, óptimo. Caso contrário, preferirá rumar a outras paragens.
«O futuro está nas mãos dos dirigentes. Eu quero continuar lá, mas se eles disserem que é melhor eu ser emprestado, também entendo. Preciso de jogar e quero jogar», realçou Kelvin, assumindo que o seu desejo é encarreirar por uma boa campanha europeia.
«Agora a minha vida na Europa está boa. Fui campeão e acho que melhor do que isso é impossível. Estou feliz e espero continuar por lá. Vamos ver o que acontece quando regressar. Quero mais oportunidades para jogar e seguir em frente em conquistas e títulos», acrescentou, em entrevista à Gazeta do Povo.
No entanto, os maus momentos também existiram. «A principal dificuldade é não jogar. Diziam que ainda era novo e que precisava de mais experiência. Quando fui emprestado ao Rio Ave não jogava também. Ficava nervoso e estava cheio de vontade de ir embora, mas sabia que não podia. Tinha que treinar e fazer tudo certo para que desse certo», concluiu.
Kelvin é brasileiro e tem 20 anos. Foi contratado aos brasileiros do Paraná no mercado de inverno de 2011, mas ainda não se conseguiu impor no FC Porto. A sua passagem pelo Estádio do Dragão ficou marcada pelo golo que apontou na receção ao Benfica, pertencente à penúltima jornada, que deu uma vitória que valeu o tricampeonato aos azuis e brancos.