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Crónica: Ramos imparável e estreia a marcar de Musa no regresso do Benfica aos triunfos

Um ‘bis’ de Gonçalo Ramos e um golo de Petar Musa ajudaram hoje o Benfica a regressar aos triunfos na I Liga, frente ao Rio Ave (4-2), que obrigou as ‘águias’ a operar a reviravolta.

Crónica: Ramos imparável e estreia a marcar de Musa no regresso do Benfica aos triunfos
Futebol 365 / Gonçalo Flores Semedo

No encontro da nona jornada, um golo de Fábio Ronaldo, apontado aos seis minutos, surpreendeu o Estádio a Luz com mais de 55.000 adeptos nas bancadas, mas os ‘encarnados’ deram a volta, face a um ‘bis’ de Gonçalo Ramos (13 e 45+1), um autogolo de Jhonatan (19) e um tento do suplente utilizado Musa (62), antes de Guga reduzir para os visitantes (86).

Com este triunfo, o oitavo em nove partidas no campeonato, o Benfica comanda a competição com 25 pontos, mais três do que o perseguidor e segundo colocado FC Porto, que à mesma hora ultrapassou o Portimonense (2-0), no Algarve.

O Sporting de Braga, que no domingo recebe o Desportivo de Chaves, fecha o pódio, com 19, sendo que, em caso de triunfo, volta a ‘colar-se’ aos ‘dragões’. Já o Rio Ave está na 10.ª posição, com nove pontos.

Depois de cederem os primeiros pontos na jornada anterior, no terreno do Vitória de Guimarães (0-0), após sete triunfos consecutivos, seguindo-se outra igualdade (1-1) na receção ao Paris Saint-Germain (1-1), na quarta-feira, para a Liga dos Campeões, as ‘águias’ apresentaram-se hoje com um ‘onze’ renovado.

O técnico germânico Roger Schmidt promoveu à titularidade os laterais Gilberto e Ristic, o médio Aursnes e os avançados Draxler e Diogo Gonçalves, para os lugares de Bah, Grimaldo, Florentino, Neres e Rafa Silva, respetivamente.

De resto, Vlachodimos, Otamendi, António Silva, Enzo, João Mário e Gonçalo Ramos continuam a ser os imprescindíveis.

Por outro lado, os vila-condenses, que não perdiam há dois jogos, tendo já esta época batido os ‘dragões’ em casa (3-1), na quarta jornada, mostraram que podiam, pelo menos, tentar fazer um feito idêntico.

O líder do campeonato até entrou com ‘tudo’ no relvado da Luz, ao ‘empurrar’ os visitantes para a sua defensiva, que apresentava dificuldades em organizar-se e acertar com as marcações. Só por desacerto do lateral Ristic o Benfica não iniciou o encontro a ganhar.

Contudo, no lance seguinte, o Rio Ave foi à baliza de Vlachodimos pela primeira vez e acabou por fazer estragos, numa jogada rápida, em que Aziz e Fábio Ronaldo, autor do golo, trocaram as ‘voltas’ aos defesas ‘encarnados’.

O tento madrugador em nada abalou as ‘águias,’ que continuaram a imprimir velocidade no ataque e a ‘sufocar’ o Rio Ave, que viria a abrir o espaço necessário para João Mário servir de ‘bandeja’ Gonçalo Ramos para o empate.

Pouco depois, Ramos quase 'bisou', mas a pontaria não foi a desejada, levando a bola a passar muito perto do poste, indicando que o segundo golo estava prestes a acontecer mais cedo ou mais tarde.

Ainda assim, acabou por ser num lance caricato e com toda a responsabilidade para o guarda-redes Jhonatan, que a reviravolta aconteceu. Num atraso de bola de Costinha, o guardião apresentou excesso de confiança no controlo da bola, acabando por dirigi-la para a própria baliza.

Seguiu-se uma 'trivela' de Ristic – em bom plano, juntamente com Aursnes -, direitinha para a cabeça de Gilberto, que, isolado dentro da grande área e com tudo para dilatar a vantagem, permitiu a defesa de Jhonatan.

O golo que ‘selou’, praticamente, o triunfo, dado o desequilíbrio entre os dois conjuntos, apareceu já no período de descontos, quando Enzo viu bem Ramos a desmarcar-se, para este voltar ser 'letal' e anotar o seu sexto tento na prova.

No recomeço, Schmidt, provavelmente a pensar no segundo confronto com o PSG, na terça-feira, deixou Enzo e Ramos no balneário, colocando Florentino e Musa, autor do quarto golo do jogo, face a uma fácil finalização após passe do sérvio Ristic.

Antes, um muito discreto Draxler tinha ameaçado a baliza, com um remate ao lado, mas os segundos 45 minutos acabaram por ser de gestão, embora sempre com a baliza vila-condense na 'mira'.

Rodrigo Pinho também mereceu alguns minutos, naquele que foi o seu terceiro jogo esta temporada, instantes depois de Samaris, que representou o clube lisboeta durante sete temporadas, receber a ovação da noite, saindo em lágrimas ao ser substituído.

Numa fase de algum relaxamento do Benfica, a equipa de Luís Freire aproveitou para encurtar distâncias, por 'culpa' de um belo remate em jeito de Guga (86), que também vestiu a camisola vermelha nos escalões secundários.

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