Os jogadores do Racing Santander entraram hoje em campo, mas renunciaram jogar na segunda mão dos quartos de final da Taça do Rei em futebol, frente à Real Sociedad, em protesto pelos atrasos do clube no pagamento de salários.
Antes do início da partida, os jogadores da equipa da casa, que alinha no terceiro escalão, foram ao balneário do árbitro Gil Manzano comunicar a decisão de não defrontar a Real Sociedad por causa dos salários em atraso aos funcionários do clube.
Assim que o juiz iniciou a partida, os futebolistas do Racing perfilaram-se no círculo central do El Sardinero, enquanto os adversários trocaram a bola entre si no seu meio-campo durante cerca de um minuto até que o árbitro se dirigiu ao capitão Mario Fernández, para o questionar se a sua equipa se negaria a disputar a bola.
Face à resposta negativa, o árbitro deu o encontro por terminado, perante os aplausos efusivos dos adeptos locais, que se viraram para a tribuna do estádio a exigir a demissão dos atuais dirigentes do Racing Santander.
A Real Sociedad, que tinha vencido na primeira mão por 3-1, garantiu assim um lugar nas meias-finais da Taça do Rei, nas quais vai defrontar o Barcelona, que afastou da competição o Levante.