Declarações do treinador do Vitória de Guimarães, após o empate frente ao Gil Vicente (0-0), da 24.ª jornada da Liga Zon Sagres, disputado hoje no Estádio D. Afonso Henriques.
"É evidente que custa não ganhar desta forma. Há jogos em que somos criticados, e algumas das vezes justamente, mas hoje tenho que dar os parabéns à minha equipa, faltou uma ponta de sorte porque não conseguimos fazer um golo em 28 remates.
Era necessário repor a nossa imagem de marca no D. Afonso Henriques, de uma postura convicta, e reduzimos o Gil Vicente a trabalhar no seu meio-campo e isso deixou-me satisfeito, embora esteja triste pelo resultado, merecíamos mais sorte.
Às vezes queremos muito as coias que nos focamos demasiado e atraíamos o erro. Os jogadores têm trabalhado e são momentos, há equipas que quase não fazem nada e fazem golos e nós não estamos a conseguir.
Quase apetece dizer que não acredito em bruxas, mas que ‘las hay, las hay'"
Fico satisfeito pelo reconhecimento [dos adeptos]. Não somos uma superequipa, são poucos os jogadores feitos e é uma pena que não tivéssemos feito golos, mas a vida é para os persistentes e não para os desistentes.
Não houve nada de especial [na ausência de jogadores como Maazou, Addy e Nii Plange], foi opção do treinador com base nisto: quero o melhor para o Vitória. Era bom que tivéssemos algum jogador que nos resolvesse os problemas, mas só há dois a nível mundial, o Messi e o Cristiano Ronaldo. Há jogadores importantes, mas o nosso trunfo é a equipa, nenhum jogador está acima ou abaixo do que quer que seja. Esta camisola conquista-se a treinar e a jogar".