loading

Mundial: Bélgica, Colômbia, Bósnia, Costa do Marfim e Suíça vão surpreender

O Campeonato do Mundo é a competição mais importante de seleções e também do futebol em geral. O planeta pára por completo, as audiências televisivas geram milhões de receitas e os jogadores conseguem valorizar os seus passes quando se apresentam em boa forma. Como em tudo, as surpresas vêm apimentar o cenário. Eis as cinco seleções que podem contrariar os habituais favoritos e conseguir um lugar ao sol.

Mundial: Bélgica, Colômbia, Bósnia, Costa do Marfim e Suíça vão surpreender

Analisemos estes cinco ‘underdogs’ por uma ordem lógica: do que consideramos que pode surpreender mais, àquele que terá menos hipóteses de o conseguir.

Bélgica:

Mesmo sem o lesionado Benteke, os belgas possuem qualidade, irreverência e experiência em todos os setores. Na baliza, Thibaut Courtois é um gigante de qualidade reconhecida. Se algo correr mal, Mignolet manterá o nível. Kompany, Vermaelen, Vertonghen, Lombaerts e Alderweireld possuem rodagem europeia suficiente para serem garantias de segurança. No meio-campo, o setor mais forte desta seleção, os nomes falam por si: Axel Witsel, Fellaini, Mirallas, Chadli, De Bruyne e Dembélé. Januzaj é um jovem que já mostrou bastante qualidade no Man Utd e Lukaku um ‘morteiro’ pronto a 'estourar' nas redes da baliza contrária.

Num grupo com Rússia, Argélia e Coreia do Sul, a Bélgica não poderá ser considerada a única favorita à vitória e consequente passagem aos ‘oitavos’ em primeiro lugar, mas se tal acontecer ninguém ficará chocado.

Colômbia:

Tal como acontece na Bélgica, a Colômbia não contará com uma fundamental referência atacante. Radamel Falcao não recuperou a tempo e terá que ver o Mundial-2014 pela televisão. Começando pela frente, os ‘cafeteros’ terão como alternativa Jackson Martinez, Carlos Bacca e Adrián Ramos: os dois primeiros habituados à exigência das competições europeias e, o terceiro, recentemente contratado pelo Dortmund, terminou a Bundesliga com 16 golos, a apenas quatro tentos do melhor marcador, o polaco Robert Lewandowski. Nos outros setores, nomes como Zuniga, Armero, Zapata, Guarín, Quintero e James Rodriguez poderão dar muito que falar. De resto, talvez falte um guardião de topo aos sul-americanos.

O grupo C contará com Grécia, Costa do Marfim e Japão. É um dos ajuntamentos mais equilibrados do Mundial-2014, sendo constituído por seleções de classe média, onde, todas elas, poderão ambicionar a passagem aos oitavos-de-final da prova. A seguir!

Bósnia:

Finalmente, um Campeonato do Mundo. A Bósnia Herzegovina tanto tentou que conseguiu. Orientado por Safet Susic, este país da ex-Jugoslávia até teve sorte no grupo em que calhou. A Argentina será a natural favorita a seguir no primeiro lugar para os oitavos-de-final, mas, depois, praticamente em igualdade de circunstâncias com a Nigéria, poderão reclamar o segundo posto e, quem sabe, tentar surpreender. O Irão, de Carlos Queiroz, pouco mais conseguirá do que ser um mero espetador.

A Bósnia tem o mérito de possuir pelo menos uma unidade de topo em quase todos os setores, excetuando a defesa. Begovic é, há muitos anos, um dos guarda-redes mais cotados da Premier League. No meio-campo, Salihovic e Pjanic serão as unidades mais vistosos. Lulic e o experiente Misimovic, este último desaparecido do futebol europeu nas últimas épocas, também possuem valor. Na frente, Dzeko dispensa apresentações e Ibisevic será uma excelente alternativa para o craque do Manchester City. Neste contexto, a Bósnia é estreante, mas mais favorita a surpreender do que outros conjuntos experientes e habituados a estas andanças.

Costa do Marfim:

Os campeões da Taça das Nações Africanas foram os Camarões, mas a Costa do Marfim continua a reclamar o estatuto de ‘Rainha de África’. Nomes como Drogba, Kalou, Gervinho, Bony e os irmãos Toure, Yaya e Kolo, dispensam apresentações a qualquer adepto mais atento. Força, potência e qualidade técnica. Num clima quente como o brasileiro, os ‘elefantes’ terão com certeza uma palavra a dizer.

Aparelhando com Colômbia, Grécia e Japão, os marfinenses estão numa situação muito semelhante aos colombianos, para nós o segundo maior favorito entre os ‘outsiders’. A explicação é simples: o Japão já teve dias melhores e a Grécia está a queimar os últimos cartuchos de uma equipa que conquistou o Euro-2004, em Portugal.

Suíça:

O futebol suíço vive um dos seus momentos mais brilhantes. Fruto da aproximação aos países dos Balcãs, a seleção helvética tem conseguido captar jovens valores que acabam por preferir alinhar com a camisola de uma nação que possui quatro línguas oficiais.

Logo na baliza, Ottmar Hitzfeld contará com Diego Benaglio, guarda-redes do Wolfsburgo que já passou pelo futebol português. Lichtsteiner e Senderos são as unidades mais rodadas da defesa, sendo que Djourou também poderá reclamar estatuto. Mas o mais interessante surge daqui para a frente. No meio campo, Gelson Fernandes é um muro normalmente difícil de ultrapassar, enquanto Behrami, Inler, Shaqiri e Xhaka são jogadores muito equilibrados entre si, podendo criar uma mescla de competências e pontos fortes muito interessante. No ataque, Stocker tentará assumir o mesmo papel de destaque que possui no Basileia, equipa que tem crescido a olhos vistos nas competições europeias. Seferovic e Drmic também exigem respeito.

Com Equador e França no seu agrupamento, os suíços podem ser considerados o ‘patinho mais feio’ após a Honduras, mas isso também poderá jogar a seu favor. Uma entrada positiva diante dos sul-americanos será fundamental, uma vez que depois virá a França e tudo será decidido perante a modesta equipa hondurenha.

Endereço Eletrónico: [email protected]

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?