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Comentário: Eficácia francesa mais forte que a vontade nigeriana

A eficácia e maior frescura física da seleção francesa prevaleceu hoje (2-0) diante de uma Nigéria que podia ter dado outra expressão ao marcador, mercê do domínio que chegou a exercer nestes “oitavos” do Mundial2014 de futebol.

Comentário: Eficácia francesa mais forte que a vontade nigeriana

Um golo de Paul Pogba, um dos melhores jogadores do conjunto dirigido por Didier Deschamps, deitou por terra, a 11 minutos do fim, toda a resistência dos nigerianos, que conseguiram manter, até então, a incerteza no desfecho da partida, dividindo com os franceses as oportunidades de golo.

Os gauleses passam, assim, aos quartos de final da prova em terras brasileiras, eliminando uma seleção que se mostrou capaz - pelo empenho, qualidade e espírito de sacrifício dos seus jogadores - de discutir o acesso à elite: as oito melhores seleções em prova.

Apesar da intensidade tática entre duas equipas, que, desde o primeiro momento, procuraram apoderar-se da intermediária alheia, só aos 22 minutos é que se assistiu a uma boa ocasião de golo, quando Pogba conduziu a bola desde o meio campo, jogou com um colega na direita, e concluiu com um potente remate já dentro da área, bem defendido por Enyeama.

O lance assustou os africanos, que recuaram um pouco mais no terreno, oferecendo a iniciativa aos europeus, mas a partida entrou numa toada bem mais morna.

Aos 39 minutos, Evra “abraçou” Odemwingie na área, na sequência de um canto, lance ilegal visível nas repetições televisivas, mas que escapou ao árbitro norte-americano.

No minuto seguinte, Debuchi voltou a testar as capacidades do guardião nigeriano e, antes do intervalo, foi a vez de Emenike fazer o mesmo com Hugo Lloris, pelo que as equipas foram para descanso sem golos marcados.

O primeiro quarto de hora após o reatamento foi em tudo idêntico a quase toda a primeira parte, o que levou os treinadores a mexer nos “onzes”: Deschamps trocou Giroud por Griezmann e Stephen Keshi tirou Onazi e fez entrar Gabriel.

A primeira seleção a conseguir resultados táticos convincentes foi a da Nigéria, quando Odemwingie, aos 65 minutos, disparou à entrada da área, obrigando Lloris a defesa muito difícil.

O jogo ganhou velocidade e, com isso, lances mais perto das duas grande áreas e, aos 70 minutos, Benzema quase marcou, após iniciativa pessoal desde a zona intermediária, mas Enyeama opôs-se com valentia, tendo a bola ressaltado no avançado francês, para, a poucos centímetros da linha de golo, ser afastada por Moses.

A França voltou a estar mais perto do golo aos 77 minutos, quando Cabaye, de fora da área, rematou contra a barra, e, dois minutos depois, após boa cabeçada de Benzema, que terminou em mais uma boa defesa do guarda-redes africano.

O golo francês aconteceu logo a seguir, após saída incompleta de Enyeama, que não conseguiu intercetar convenientemente um canto, o que foi aproveitado com êxito por Pogba, de cabeça.

Os franceses podiam ter aumentado, aos 84 minutos, graças a um remate de Griezmann, desmarcado por Matuidi – que podia ter sido expulso bem antes, aos 54, numa entrada que lesionou Onazi -, mas foi momento para mais uma boa defesa do guardião.

Já em período de descontos, defesa nigeriano Yobo, pressionado por Griezmann, fez um auto-golo na sequência de um canto, determinando o desfecho da partida e o regresso a casa da sua seleção.

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