André Villas-Boas: «Se não vencermos o Spartak este recorde não vale nada»

“É uma honra para a nossa equipa, mas tem a ver com a qualidade dos nossos jogadores e com a sua ambição de alcançar os nossos objetivos, que passam por vencer o campeonato. É importante existirem estes registos para os bater, mais cedo ou mais tarde. Mas é importante perceber que, se não vencermos o Spartak Moscovo este recorde não vale nada”, afirmou Villas-Boas, após vencer pela oitava vez consecutiva na Liga russa, por 5-0 na visita ao Rostov.

O venezuelano Salomón Rondon marcou três dos golos do adversário do Benfica no Grupo C da Liga dos Campeões, aos 11, 57 e 73 minutos, tendo o Zenit, que alinhou com os portugueses Danny, a titular, e Neto, a partir dos 64, beneficiado de dois golos na própria baliza, apontados por Xulo, aos 37, e Djakov, aos 72.

“Temos uma equipa muito forte, mas temos de perceber que nem todos os jogos vão ser como o de hoje, um dia destes esta série acaba. Agora vamos jogar com o Spartak e depois com o Kuban Krasnodar e o mais importante é mesmo conquistar o campeonato”, acrescentou Villas-Boas.

O Zenit soma 24 pontos na Liga russa, mais nove do que os “rivais” Moscovo Spartak, Dínamo e CSKA e do que o Kuban Krasnodar, que têm menos um jogo disputado.

Na visita ao Rostov, o internacional português Danny foi substituído aos 64 minutos, devido a uma entorse, mas Villas-Boas, na conferência de imprensa após o encontro, ainda não conhecida em concreto a gravidade da lesão, assumindo-se confiante de que recupere a tempo de defrontar o Spartak, no próximo sábado.