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O selecionador português de futebol de sub-20 apontou hoje como primeiro objetivo para o Mundial de sub-20 a qualificação para a segunda fase, para a qual um triunfo na estreia, frente ao Senegal, "é importantíssimo".
"Queremos estar na fase seguinte da competição. E para isso o primeiro jogo é importantíssimo. Vamos estar preparados e em condições de o vencer", disse Hélio Sousa, em conferência de imprensa realizada na sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em Lisboa.
A equipa portuguesa disputa a 31 de maio o primeiro jogo no grupo C do Campeonato do Mundo, cuja fase final se vai realizar na Nova Zelândia, seguindo-se os confrontos com o Qatar, a 03 de junho, e a Colômbia, a 06 de junho.
"É um dos grupos mais complicados do Mundial. Cada jogo vai ser uma final. Não vamos jogar numa competição em que um deslize pode ser recuperado mais tarde. Por isso é que é tão importante vencer o jogo com o Senegal. Onde é que isso nos poderá levar? Espero que o mais longe possível", observou.
Hélio Sousa lembrou que Portugal terá de defrontar duas seleções que foram vice-campeãs das respetivas confederações, a Colômbia, na América do Sul, e o Senegal, em África, e o campeão asiático, o Qatar, que aposta muito nesta geração de futebolistas.
"O Qatar já esta na Nova Zelândia a disputar jogos de preparação. Estão a projetar que muitos destes jogadores possam estar no Mundial que vai organizar", em 2022, assinalou o treinador, considerando que, para Portugal, "um dos grandes objetivos já está conseguido" com a presença na fase final do torneio.
O selecionador luso de sub-20 notou que a qualificação para o torneio já é por si só uma grande conquista, lembrando que o grupo que atingiu a final do Europeu de sub-19, perdida para a Alemanha, por 1-0, superou seleções tão poderosas como Espanha, França, Holanda e Itália, que não estarão presentes na fase final, para a qual os grandes favoritos são "os de sempre": Argentina e Brasil.
Campeão do mundo da categoria na Arábia Saudita, em 1989, no primeiro dos dois troféus conquistados por Portugal, que revalidou o título na edição seguinte, em 1991, em Lisboa, Hélio Sousa espera "transmitir muita dessa experiencia a todos os jogadores" que orienta.
"São momentos que marcam e é isso que esperamos que aconteça a estes jogadores, como fizemos há 20 e tal anos, abrindo portas e obrigando a encarar de outra maneira o jogador português (...), que tem cimentado o seu valor", sustentou.
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