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Mundial sub-20: «É impossível comparar gerações», Hélio Sousa

O treinador da seleção portuguesa de sub-20 de futebol, Hélio Sousa, considerou, em entrevista à agência Lusa, que é impossível comparar as gerações campeãs mundiais em 1989 e 1991 com a que vai disputar o Mundial de 2015.

Mundial sub-20: «É impossível comparar gerações», Hélio Sousa

Campeão do mundo em 1989, na Arábia Saudita, Hélio Sousa comanda agora a equipa das `quinas´ que vai estar na Nova Zelândia, mas diz que não se pode comparar as duas seleções.

“É impossível [comparar gerações], porque o jogo jogado, na altura, tinha regras diferentes, que as pessoas se calhar já não se lembram que foi assim”, disse Hélio Sousa, dando o exemplo dos atrasos para os guarda-redes, uma “pequena mudança da lei do jogo que mudou enormemente o jogo”.

Para o ex-internacional português “as exigências que são pedidas agora aos jogadores, a rapidez na decisão, a qualidade na decisão, são muito maiores”, acrescentando que têm de ser tomadas “mais rapidamente, com mais êxito e com mais qualidade”.

“Isso mudou muito o jogo, mas há valências na altura que ainda valem agora. Quando não conseguimos ser superiores pela nossa qualidade, pelo nosso talento, o crer tem de ultrapassar as nossas limitações do momento e temos de ir à procura do êxito”, afirmou.

Alertando para “outras nuances do jogo que também se foram alterando e o modo de ver tático e de como se prepara o jogo”, Hélio Sousa lembrou Carlos Queiroz, treinador campeão do mundo em 1989 e 1991, como alguém que “via muito à frente e via o jogo já de outra maneira” e que deu outros conhecimentos aos jogadores, o que os “beneficiou no futuro, na carreira profissional”.

Sobre o Mundial da Arábia Saudita, em 1989, Hélio Sousa diz que “na memória não está muito presente”, ao contrário de todas as vivências que os jogadores tiveram.

“O título significou muito para nós, mas não foi certificado para nada, cada um seguiu o seu caminho. Não foi certificado de que ias ser profissional de futebol (...). Quando nos encontramos não falamos tanto dos resultados, mas das vivências que tivemos uns com os outros, isso criou laços fortíssimos entre nós”, disse.

Hélio Sousa disse ainda que os jogadores da atual seleção não lhe perguntam especificamente sobre o que viveu naquele Mundial, mas que são partilhas que vão surgindo, muitas vezes após um jogo ou na análise de um adversário.

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