Um golo de Lucas Alario, aos 72 minutos, e três grandes defesas de Marcelo Barovero permitiram hoje ao River Plate bater o anfitrião Sanfrecce Hiroshima (1-0) e qualificar-se para a final do Mundial de clubes de futebol.
Em Osaka, os japoneses foram melhores na primeira parte, mas o guarda-redes Barovero negou-lhes o golo com grandes defesas aos 26, 33 e 40 minutos, sendo o grande responsável pelo ‘nulo’ que se registava ao intervalo.
Na segunda metade, o Sanfrecce Hiroshima ‘rebentou’ muito cedo e, ao contrário de Barovero, o seu guarda-redes Takuto Hayashi falhou no pouco que teve de intervir, ‘oferecendo’ a Lucas Alario o golo do triunfo dos argentinos.
Desta forma, e na primeira participação – ganhou a Taça Intercontinental, em 1986 -, o River Plate qualificou-se para a final, de domingo, na qual encontrará o FC Barcelona ou o Guangzhou Evergrande, o conjunto chinês comandado pelo ex-selecionador luso Luiz Felipe Scolari.
O encontro começou com o River Plate a assumir o comando, com mais posse de bola, mas sem criar perigo e, aos poucos, os japoneses foram equilibrando. Após o meio da primeira parte, passaram mesmo a dominar.
No espaço de oito minutos, o Sanfrecce Hiroshima criou duas excelentes oportunidades para marcar, mas o guarda-redes Barovero respondeu com excelentes defesas aos remates de Yusuke Minagawa (26) e Yusuke Chajima (33).
Até ao final da primeira parte, o número 1 argentino voltou a ser protagonista, ao deter com a mão direita mais um remate para golo de Minagawa, que surgiu solto na área, aos 40 minutos.
O River Plate reentrou determinado a voltar a controlar o jogo e criou a sua primeira oportunidade aos 48 minutos, com o ex-benfiquista Rodrigo Mora a aparecer solto na área, mas a atirar para as ‘nuvens’.
Os nipónicos ainda voltaram a assustar, aos 54 minutos, num contra-ataque em que Douglas não conseguiu colocar a bola no isolado Minagawa, mas, com o passar do tempo, começaram a não conseguir sair do seu meio-campo.
A formação argentina, com o ex-portista Lucho Gonzalez a partir dos 57 minutos, passou a dominar o jogo por completo, mas só criou perigo aos 72, para inaugurar o marcador.
Na sequência de um livre, o guarda-redes Hayasahi não chegou com as mãos onde Maidana chegou com a cabeça e a bola sobrou para Lucas Alario, que, sem o guarda-redes na baliza, cabeceou colocado.
Claramente em ‘falência’ física, há muito notada, os japoneses não conseguiram reagir e só na última jogada, aos 90+3 minutos, assustaram os argentinos, num cabeceamento de Takuma Asano que saiu muito longe do alvo.