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MotoGP: Lorenzo defende título, Oliveira é o primeiro português em Moto2

O espanhol Jorge Lorenzo defende o título mundial de MotoGP que conquistou de forma polémica no ano passado, numa edição do Mundial de motociclismo de velocidade que terá pela primeira vez um português – Miguel Oliveira – na categoria intermédia.

MotoGP: Lorenzo defende título, Oliveira é o primeiro português em Moto2

Lorenzo conquistou em 2015 o terceiro título na classe-rainha, com cinco pontos de vantagem sobre Valentino Rossi - que se mantém como colega de equipa na Yamaha -, graças à penalização imposta ao italiano na última prova, por ter provocado a queda de Marc Márquez na corrida anterior.

Rossi, que detinha sete pontos de vantagem sobre Lorenzo, teve de partir do último lugar da grelha e acabou o campeonato a cinco pontos de Lorenzo, ao terminar a derradeira corrida da época na quarta posição, falhando a conquista do oitavo título mundial no escalão principal (500cc e MotoGP).

O veterano italiano, de 37 anos, terá uma das últimas oportunidades de igualar o recorde do compatriota Giacomo Agostini, que se sagrou oito vezes campeão de 500cc, apesar de já ter dito que poderá manter-se em atividade por mais duas temporadas.

Além de Lorenzo, que já tinha conquistado o título em 2010 e 2012, e de Rossi, também o espanhol Marc Márquez, 14 anos mais novo do que ‘Il Dottore’, poderá ter uma palavra a dizer na expetativa de reeditar os triunfos de 2013 e 2014 na classe de cúpula do motociclismo de velocidade.

Para que isso aconteça, a Honda terá de melhorar substancialmente em relação ao ano passado, no qual o piloto espanhol terminou no terceiro posto, a quase 100 pontos de Lorenzo. O colega de equipa e compatriota Dani Pedrosa ficou ainda mais longe, no quarto lugar final.

Apesar de o Mundial de 2016, que arranca no domingo, com a corrida noturna no Qatar, contar com cinco fabricantes, são as equipas oficiais da Yamaha e da Honda que deverão monopolizar a luta pelo título, cabendo às representações da Ducati, Aprilia e Suzuki um papel secundário.

Em Moto2, o francês Johann Zarco reúne o favoritismo que advém do facto de defender um título conquistado com grande antecedência e perfila-se como o maior obstáculo ao sonho de Miguel Oliveira de se sagrar campeão, logo no ano de estreia na categoria intermédia.

Oliveira falhou em 2015 esse objetivo na classe inferior por apenas seis pontos, que o separaram do britânico Danny Kent, campeão de Moto3 e que integra a equipa do piloto português neste ano, ambos aos comandos de uma Kalex, tal como a maioria do pelotão.

Para protagonizar um feito inédito no motociclismo nacional, Oliveira terá também de contar com forte oposição por parte do britânico Sam Lowes, dos alemães Sandro Cortese e Jonas Folger, do suíço Thomas Luthi e dos espanhóis Alex Rins e Efrén Vázquez.

Na classe inferior - Moto3 - haverá seguramente um novo campeão e, com as ‘promoções’ de Kent e Oliveira, os italianos Enea Bastianini e Romano Fenati, terceiro e quarto classificados no no ano passado, estão na linha da frente em matéria de favoritismo.

Com um total de 18 provas, o calendário deste ano promove o regresso do Grande Prémio da Áustria, após 19 anos de ausência, por troca com Indianápolis, nos Estados Unidos, destacando-se ainda o facto de pela primeira vez a corrida de Assen, na Holanda, se disputar ao domingo em vez de sábado.

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