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FIFA defende vigilância reforçada relativamente a abuso de menores

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defendeu hoje que os agentes do futebol devem reforçar a vigilância relativamente ao fenómeno do abuso sexual de menores, numa altura em que têm sido reportados alegados casos no Reino Unido.

FIFA defende vigilância reforçada relativamente a abuso de menores

“No futebol temos de olhar para este fenómeno com mais atenção e cuidado para prevenir a ocorrência futura de qualquer caso”, disse Infantino, no final de uma reunião em Singapura de associações de futebol.

No entender do líder da FIFA, aqueles que sejam considerados culpados devem ser objeto de “uma punição muito severa”.

“Têm de ser irradiados do futebol, sobre isso não há nenhuma dúvida. Mas também no plano criminal têm de ser sancionados”, reforçou.

O futebol britânico tem sido recentemente abalado por um escândalo de alegados abusos de menores no desporto, com mais de 500 denúncias apresentadas recentemente junto da polícia, relativas a alegados crimes ocorridos desde a década de 1970.

Um dos nomes já conhecidos é o do antigo treinador Barry Bennell, de 62 anos, que no final de novembro foi acusado de oito crimes de abuso de um menor com idade inferior a 14 anos.

Bennell, que já cumpriu três sentenças de prisão por crimes sexuais contra crianças, enfrenta agora novas acusações relativas a um período de três décadas com início em 1970, apresentadas por pelo menos 20 antigos futebolistas com quem se cruzou no Crewe Alexandra, Manchester City e Stoke City.

O antigo técnico será presente a tribunal a 14 de dezembro.

Ao todo são sete as esquadras de polícias inglesas que estão a investigar as acusações contra Bennell, um escândalo que o presidente da federação inglesa de futebol (FA), Greg Clarke, já qualificou como “a maior crise” de que há memória no futebol inglês.

Recentemente, Greg Clarke assumiu como “prioridade” da FA evitar que haja uma “nova geração de vítimas” de abusos sexuais nos escalões de formação do país.

“Quero deixar claro que partilho a dor das vítimas. Vamos investigar estes casos para que não haja uma nova geração de vítimas e para que aqueles que sofreram recebam uma verdadeira ajuda”, disse.

O dirigente falava então ao lado de Andy Woodward, o primeiro futebolista a admitir que foi vítima de abusos sexuais nos primeiros anos da carreira.

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