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Argélia tenta recuperar esplendor com 'perfume português'

O futebol da Argélia já viveu melhores dias, mas tenta recuperar o esplendor com a ajuda do ‘perfume português’ do selecionador Rabah Madjer e do ‘capitão’ Brahimi, ambos ligados ao FC Porto, bem como do ex-sportinguista Slimani.

Argélia tenta recuperar esplendor com 'perfume português'

Quando no Mundial2014 do Brasil os norte-africanos atingiram inéditos oitavos de final – foram afastados pela Alemanha, que seria campeã, por 2-1 e somente no prolongamento – poucos imaginavam que, quatro anos mais tarde, os ‘guerreiros do deserto’ falhavam o Rússia2018, ao serem quartos e últimos, com apenas dois pontos, em grupo com a Tunísia, Zâmbia e Camarões.

Isso permite compreender o forte declínio dos ‘verdes’ em termos internacionais, baixando do 18.º do ranking FIFA, conquistado no Brasil, para o atual 64.º, numa espiral negativa que tem ‘vitimado’ sucessivos treinadores a um ritmo invulgar.

O belga Georges Leekens, que já tinha dirigido os argelinos em 2003, antes de abandonar o posto por motivos familiares, sucedeu em outubro de 2016 ao sérvio Milovan Rajevac, afastado só três meses após a sua nomeação: entretanto comprometido o apuramento para o Mundial2018, Leekens deixou a seleção dois meses depois, seguindo-se um hiato de um trimestre até chegar o espanhol Lucas Alcaraz, recém-despedido do Granada.

Com a missão de colocar o futebol argelino em ordem, a federação apostou, em outubro de 2017, na sua maior ‘lenda viva’, o ex-portista Rabah Madjer, um ícone de popularidade e crédito no país, mas que não tem tido missão fácil.

Madjer, o segundo jogador mais internacional e segundo melhor marcador da história da seleção da Argélia e celebrizado pelo calcanhar de Viena em 1987, que deu aos ‘dragões’ o primeiro de dois títulos de campeão da Europa, após 2-1 sobre o Bayern Munique, voltou ao ativo mais de 10 anos depois de cumprida a sua última experiência como treinador, no Al Rayyan, do Qatar.

Empatou 1-1 o jogo de estreia oficial, com a Nigéria, venceu os dois particulares que se seguiram, com a República Centro Africana (3-0) e Tanzânia (4-1), mas sucumbiu perante ‘amigáveis’ mais exigentes, com deslocações ao Irão (2-1) e Arábia Saudita (2-0) e agora em casa com Cabo Verde (2-3), de Rui Águas, num desaire que motivou forte desagrado dos adeptos.

Brahimi, que cumpriu a quarta época no FC Porto, é o ‘capitão’ de uma seleção que conta ainda com o ex-sportinguista Slimani (emprestado pelo Leicester ao Newcastle) e o ex-Vitória de Guimarães Soudani.

Os médios Riyad Mahrez, que ajudou ao inédito título de campeão inglês do Leicester em 2016, e Nabil Bentalev, que os alemães do Schalke 04 contrataram ao Tottenham, são duas referências no meio-campo.

Para o encontro de sexta-feira, foi dispensado o central Rafik Halliche, do Estoril Praia, devido a lesão, o mesmo motivo que afastou Rais M’Bolhi e Sofiane Feghouli.

A Argélia será o terceiro e definitivo teste de Portugal na concentração pré-Mundial2018, o primeiro com Cristiano Ronaldo, depois dos empates 2-2 com a Tunísia, em Braga, e 0-0 com a Bélgica, em Bruxelas.

Na Rússia, Portugal estreia-se a 15 de junho com a Espanha em Sochi, seguindo-se encontros com Marrocos, a 20, em Moscovo, e a 25, com o Irão, de Carlos Queiroz, em Saransk.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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