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Covid-19: Governo angolano admite mais alívio com sucesso de novo estado de emergência

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República disse hoje que, se os próximos 15 dias de estado de emergência em Angola forem «um sucesso», haverá condições para prosseguir com o aligeiramento de medidas.

Covid-19: Governo angolano admite mais alívio com sucesso de novo estado de emergência

"Vamos entrar num momento diferente, com um conjunto de medidas diferentes, que devem ser corretamente interpretadas", afirmou Adão de Almeida durante a apresentação das novas regras relativas à segunda prorrogação do estado de emergência que teve início em 27 de março.

O governante acrescentou que, “se forem 15 dias de sucesso”, haverá “condições para prosseguir com o aligeiramento das medidas e abertura da atividade normal no país”.

Para o ministro, o alívio das restrições exige um "domínio de responsabilização individual bastante forte".

"Vamos ter mais pessoas a circular, mais contacto interpessoal e o sucesso destes 15 dias depende muito da capacidade de observar as regras", alertou Adão de Almeida, dando como exemplo o uso obrigatório de máscaras de proteção interpessoal em determinadas circunstâncias.

O ministro destacou ainda que o Governo angolano optou por novas regras nesta fase do estado de emergência, por considerar haver "condições mínimas para aligeirar o peso de algumas medidas, de forma responsável", para permitir que a atividade económica do país não saia demasiado prejudicada.

Sobre o acesso a dados relativos a telecomunicações, uma das novidades do decreto presidencial que prorroga o estado de emergência, Adão de Almeida sublinhou que, segundo a Constituição angolana, "em condições normais" não seria possível aceder a estas informações, o que só acontece devido à situação excecional da pandemia de covid-19.

"Estamos preocupados com um grupo específico de cidadãos que estão em quarentena domiciliar e possam estar a circular livremente pela cidade", esclareceu.

Neste âmbito, "as entidades reguladoras terão possibilidade de interagir com operadoras para pedir esses dados e rastrear esses cidadãos", sendo estes elementos de suporte "exclusivamente relativos a casos suspeitos ou seus contactos".

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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