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LC: Lukas Raeder vê perfil vencedor num Bayern Munique sedento de glória europeia

A “mentalidade vencedora” do Bayern Munique está sedenta da conquista da Liga dos Campeões de futebol, defendeu à agência Lusa o guarda-redes alemão Lukas Raeder, que representou os bávaros e o Vitória de Setúbal.

LC: Lukas Raeder vê perfil vencedor num Bayern Munique sedento de glória europeia

“Aprendi algumas coisas específicas da minha posição com o Manuel Neuer, mas todos os jogadores apareciam extremamente focados nestes jogos importantes. Agora, trata-se do mesmo, embora numa nova fase, porque restam poucos atletas que venceram esta prova e há muitos jovens esfomeados de sucesso”, notou o atual guardião do Lubeck.

Lukas Raeder, de 26 anos, assinou pelo Bayern Munique em 2012/13 e evoluiu pela equipa B do octocampeão germânico, sem nunca integrar o inédito ‘triplete’ arrecadado pelos pupilos de Jupp Heynckes nessa época e que pode ser repetido pela formação de Hans-Dieter Flick no domingo, caso derrotem os franceses do Paris Saint-Germain.

“Nos últimos anos ganharam sempre a 'Bundesliga' e várias Taças da Alemanha, mas agora vão querer mostrar que conseguem vencer a Liga dos Campeões sem gastar aquele dinheiro todo do Manchester City ou do PSG, sublinhando outros fatores necessários ao sucesso, como uma mentalidade positiva ou uma boa academia”, frisou.

Desse plantel que derrotou o rival Borussia Dortmund (2-1) em maio de 2013, redimindo-se da final perdida em casa um ano antes frente aos ingleses do Chelsea (1-1, 3-4 no desempate por grandes penalidades), restam o guarda-redes Manuel Neuer, os defesas David Alaba e Jérôme Boateng, o médio Javi Martínez e o avançado Thomas Müller.

“Ainda me divirto muito a vê-los jogar em conjunto a um nível muito elevado. Em cada momento apreciamos as suas qualidades técnicas e táticas e o quão estão sedentos por marcar o próximo golo. Se estiverem a ganhar 3-0 ou 4-0, partem sem problema em busca de mais festejos. Estão com essa fome de golos e gosto de ver isso”, valorizou.

Lukas Raeder, que disputou 32 partidas pelo Vitória de Setúbal entre 2014 e 2017, exemplifica esse “sentido coletivo” com a missão do avançado polaco Robert Lewandowski, autor de 55 golos e 10 assistências nos 46 jogos realizados em 2019/20, que “está sempre a tentar servir os colegas e não passa o tempo todo a alvejar a baliza”.

“Há muita qualidade no ataque e jogadores que brilham a nível individual. Basta ver o primeiro golo do Sèrge Gnabry contra o Lyon [triunfo por 3-0 nas meias-finais]. Depois, conseguiram mudar um pouco o estilo de jogo. Com Pep Guardiola guardavam mais a posse de bola e agora tentam arriscar mais de forma direta até à baliza”, comparou.

Com três presenças pelos bávaros em 2013/14, o guarda-redes antevê uma final da Liga dos Campeões “sem favoritos”, já que “tudo pode acontecer” num “duelo muito interessante de acompanhar”, entre uns alemães de “alta pressão e caminhos simples até ao golo” e uns franceses talhados para aproveitar “avançados muito velozes”.

Bayern Munique e Paris Saint-Germain disputam a final da maior prova de clubes europeus no domingo, às 20:00, no Estádio da Luz, em Lisboa, ditando o sucessor dos ingleses do Liverpool, no ocaso de uma temporada afetada pela pandemia de covid-19.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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