O internacional brasileiro Neymar acusou o espanhol Alvaro Gonzalez de racismo, garantindo não estar arrependido de ter agredido o adversário durante a receção do Paris Saint-Germain ao Marselha.
Já nos descontos do encontro no Parque dos Príncipes, em Paris, ganho pelo Marselha (1-0), cinco jogadores foram expulsos, um dos quais Neymar, depois de dar uma palmada na cabeça do defesa espanhol dos marselheses.
"Vejam o racismo. Foi por isso que lhe bati", disse Neymar, enquanto saía do relvado após ter visto o cartão vermelho, tal como outros dois jogadores do PSG e dois do Marselha.
Neymar tells the fourth official there was a racist incident after receiving his marching orders...
— Football on BT Sport (@btsportfootball) September 13, 2020
We expect to hear much more fallout from tonight's Le Classique. pic.twitter.com/U6ELYKNaXp
Já depois do encontro, o internacional brasileiro, que se tinha estreado esta temporada no campeonato, após recuperar da covid-19, disse, numa mensagem colocada no Twitter, que não estava arrependido.
"Único arrependimento que tenho é por não ter dado na cara desse 'babaca'", escreveu Neymar.
O treinador do PSG, Thomas Tuchel, referiu que Neymar lhe disse que tinha "havido um insulto racista", mas assegurou que não se tinha apercebido no relvado.
"Há imagens de televisão e essas serão julgadas", disse o diretor desportivo dos parisienses, o brasileiro Leonardo.
O treinador do Marselha, o português André Villas-Boas, referiu que "Neymar estava um pouco nervoso", mas disse esperar que não tenha havido qualquer caso de racismo.
"Espero que isso não desvalorize a nossa vitória. Não há espaço para o racismo no futebol. Não penso que esse seja o caso. Também há uma cuspidela do Di Maria. Foi um clássico", disse o português.