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Taça de Portugal: Coimbra é o quinto palco a 'bisar' final

O Estádio Cidade de Coimbra vai ser o palco da final da Taça de Portugal de 2020/21, como na época transata, desta vez entre Benfica e Sporting de Braga, tornando-se o quinto recinto, de seis, a ‘bisar’.

Taça de Portugal: Coimbra é o quinto palco a 'bisar' final

Depois do Estádio Nacional (67), das Salésias (cinco), do Lumiar (duas) e das Antas (quatro), o recinto em que atua a Académica também terá uma segunda final, novamente à porta fechada, devido à pandemia da covid-19.

O ‘mítico’ Estádio do Jamor, agora a ‘casa’ do Belenenses SAD e o palco onde todos queriam ir jogar, volta a ficar fora da ‘rota’ da festa da Taça de Portugal, que, sem público e a um domingo à noite (20:30), acaba por ser apenas mais um jogo.

Ainda assim, Coimbra volta a fazer história, com o Estádio José Alvalade, o antigo, a ficar novamente como o único recinto com apenas uma final, no caso a de 1974/75.

Nas primeiras 80 edições, o jogo decisivo da segunda principal prova do calendário luso realizou-se 92,5% das vezes na Grande Lisboa, rumando apenas quatro vezes a Norte, mais precisamente ao Estádio das Antas, antigo reduto do FC Porto.

A capital recebeu 75 finais da Taça de Portugal, a grande maioria (67) nos arredores, mais precisamente no Estádio Nacional, em Oeiras, anfitrião dos jogos decisivos de 1945/46 a 59/60, 61/62 a 73/74, 77/78 a 81/82 e de 83/84 a 2018/19.

Antes de o Jamor começar a ser o palco tradicional da final da agora batizada ‘prova rainha’, as primeiras sete edições realizaram-se no Campo das Salésias e no Campo do Lumiar, antigas casas de Belenenses e Sporting, respetivamente.

As Salésias receberam a primeira edição, em 1938/39, coroando a Académica, que venceu o Benfica por 4-1, em 25 de junho de 1939, a terceira (40/41), a quinta (42/43), a sexta (43/44) e a sétima (44/45), num total de cinco.

Por seu lado, o Campo do Lumiar recebeu as finais de 1939/40 e 41/42.

O Jamor estreou-se em 1945/46, na oitava edição, com o Sporting a bater o Atlético por 4-2, e, depois disso, só não foi o palco da final em seis ocasiões.

O Estádio das Antas, no Porto, foi escolhido por quatro vezes, a primeira em 1960/61, a segunda em 75/76, a terceira em 76/77 e a última em 1982/83, com muita polémica, que acabou mesmo por ‘atirar’ a final para o início da época seguinte.

Pelo meio, em 1974/75, realizou-se a final de Alvalade, que ‘coroou’ o Boavista, vencedor por 2-1 face ao Benfica, para, na época passada acontecer a estreia de Coimbra, onde o FC Porto venceu o Benfica por 2-1.

Os ‘dragões’ ficaram com 10 unidades desde os 38 minutos, por expulsão do colombiano Luis Díaz, mas, ainda assim, venceram por 2-1, graças a um ‘bis’ do central congolês Mbemba, que marcou aos 47 e 59. O brasileiro Vinícius reduziu de penálti, aos 84.

Das 13 finais fora do Estádio Nacional, em quatro um dos finalistas atuou no seu reduto, o primeiro dos quais o Belenenses, que, em 1940/41, perdeu por 4-1 nas Salésias, com o Sporting, no que foi o primeiro cetro dos ‘leões’.

O FC Porto foi o outro anfitrião de finais da Taça de Portugal, o que aconteceu em três ocasiões, a primeira em 1960/61, para perder surpreendentemente com o vizinho Leixões, que ganhou por 2-0 e somou o seu único triunfo na prova.

Depois, em 1976/77, os ‘dragões’ bateram o Sporting de Braga por 1-0 e, em 82/83, após muito insistência para ‘receberem’ a final no Estádio das Antas, perderam com o Benfica por 1-0, já na época seguinte, culpa de um golo de Carlos Manuel.

A 14.ª final fora do Jamor, e segunda consecutiva, realiza-se no domingo, a partir das 20:30, entre Benfica e Sporting de Braga, no Estádio Cidade de Coimbra, e à porta fechada, culpa da pandemia da covid-19.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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