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Rubén Amorim: «Estamos a falar de um jogo, em que tudo pode acontecer»

Declarações de Rubén Amorim em conferência de imprensa após a derrota do Sporting em casa do Borussia Dortmund, na segunda jornada do grupo C da Liga dos Campeões de futebol, disputada em Dortmund, na Alemanha.

Rubén Amorim: «Estamos a falar de um jogo, em que tudo pode acontecer»

“Podíamos ter sido melhores nas bolas paradas. Controlámos bem os movimentos dos avançados adversários, tirámos alguns foras de jogo, fomos eficazes na linha defensiva, fizemos menos pressão na frente do que o habitual. Numa bola em que o Palhinha perde um pouco a referência, um jogador que não estava em jogo mas conhecíamos as características [Malen], bastou uma receção orientada, um passe, uma oportunidade, um golo. É Liga dos Campeões, aconteceu um bocadinho isso com o Ajax, e de cada vez marcavam.

Não fomos tão incisivos, não tivemos qualidade para definir na frente, mas os rapazes estão de parabéns. Não têm experiência nas competições europeias. No futuro, vamos ser melhores.

Estamos a falar de um jogo, em que tudo pode acontecer. O que eu quero é a minha equipa madura ao longo das competições. A equipa cresce a olhos vistos. Este jogo não retira mais ou menos confiança na equipa, acima de tudo mostra aos jogadores que são capazes de fazer melhor, de competir. Eu não tinha dúvidas. Estou mais frustrado hoje do que com o Ajax, hoje senti que nos faltou qualquer coisa. A frustração não é com os jogadores, é olhar para o momento enquanto clube e ver que temos muito para fazer. Isso requer anos.

(Sobre as contas do grupo) Eu não quero retirar responsabilidade ao Sporting e aos jogadores. Queremos ganhar e ganhar hoje. Estamos num ponto tão inicial nestas competições que temos de olhar para o primeiro degrau, depois o segundo e o terceiro. Não quero dizer que deixámos boa imagem, isso não chega, queremos ganhar. Mas quero que os jogadores sintam que ganharam e que melhoraram num jogo o que melhorariam em cinco.

Queremos ganhar ao Arouca, voltar a estar na Liga dos Campeões. Quanto à paragem das seleções, vamos recuperar jogadores, temos jogadores que vão à seleção, vamos chamar jovens. Tiveram um bom comportamento hoje na Youth League.

Aproveitámos cada minuto para crescer, porque o nosso plano não passa por um mês ou um ano. Temos de ganhar ao Arouca, depois há a paragem, e crescer enquanto clube.

(Sobre a entrada de Matheus Reis e Tiago Tomás no ‘onze’) A inclusão do Tiago foi porque é um jogador muito forte a disparar quando defendemos em baixo. O Nuno Santos acabou mais cansado o último jogo. É vertical e agressivo, e estava fresco.

O Matheus Reis foi porque é um jogador estável. Protegemos a equipa e o Rúben Vinagre.

Sobre a preparação do jogo, tivemos muita atenção ao que o Dortmund fazia, tivemos mais atenção a como saíamos para a pressão. Segurámos bem o jogo, tivemos oportunidades. O que fizemos foi perceber melhor os momentos em que podíamos ter problemas.

Os jogadores estiveram mais juntos, o treinador ajudou-os mais. Contra o Ajax, sofremos dois golos aos oito minutos. Perdemos o Inácio no primeiro jogo e não tínhamos o Coates. Desta vez, tivemos uma linha defensiva que fez muitos jogos o ano passado, as linhas estavam mais juntas. Crescemos com os jogos”.

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