Marisa Gomes: «É um ‘balão de oxigénio’ e de confiança para aquilo que é o processo»

“É um ‘balão de oxigénio’ e de confiança para aquilo que é o processo. Começar a ganhar é ótimo, e ganhar por tantos golos ainda é melhor.

Temos de valorizar a capacidade da equipa de, ao longo do jogo, ter tido organização e confiança para ir ajustando em função do que o adversário fazia.

Tínhamo-nos preparado para um jogo, no entanto, não se preparam coisas que acontecem, como a expulsão, o que retraiu um pouco as miúdas. Mas, depois, fomos melhorando. Elas passaram a estar mais envolvidas no jogo, a jogar como sabem, e isso permitiu-nos marcar mais golos.

Este jogo não retrata o demérito da Finlândia. É uma boa equipa, com argumentos fortes a nível atlético. Temos de valorizar a capacidade da nossa equipa em ter tornado o jogo fácil.

A equipa conseguiu ter a bola em vários espaços, respondendo à pressão finlandesa. Grande mérito das miúdas também no momento defensivo, por termos conseguido fechar nos ‘timings’ ajustados, quando elas arriscavam, para conseguir roubar bolas em momentos críticos.

Pensamos jogo a jogo. Vamos recuperar e preparar a Alemanha da melhor maneira. Sabemos que o nível de dificuldade é diferente, por dois motivos: porque o padrão de jogo delas é muito diferenciado e porque nós temos muita fadiga. Mas, elas, com certeza, também terão. O que podemos prometer é que vamos tentar fazer o nosso melhor”.