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Crónica: FC Porto mantém tradição e vence Portimonense para ver dérbi descansado

O FC Porto manteve hoje o historial recente de sucesso com o Portimonense, somando a 14.ª vitória consecutiva sobre o rival, por 3-0, em jogo da 13.ª jornada da I Liga de futebol, continuando na frente da tabela.

Crónica: FC Porto mantém tradição e vence Portimonense para ver dérbi descansado

No Algarve, a equipa de Sérgio Conceição abriu o marcador com um autogolo do médio Pedro Sá (45+3), após livre de Luis Diaz ao ‘cair do pano’ da primeira parte, e aumentou a diferença numa excelente segunda parte, com tentos de Vítor Ferreira (70), que se estreou a marcar na equipa principal, e Otávio (75), num ‘chapéu’ perfeito.

Com o oitavo triunfo seguido na Liga – competição em que somam 41 jogos seguidos sem perder –, os ‘dragões’, primeiros classificados com 35 pontos, ficam ‘no sofá’ esta noite a ver a prestação do Sporting, segundo com 32, no dérbi da Luz frente ao Benfica, enquanto o Portimonense continua sexto, com 20.

A lesão de última hora de João Mário obrigou Sérgio Conceição a promover o regresso de Manafá ao ‘onze’ inicial, mas o técnico também mudou no meio-campo, trocando Sérgio Oliveira pelo mais dinâmico Vítor Ferreira sem alterar o habitual modelo tático de 4-4-2.

No Portimonense, Paulo Sérgio, sem poder utilizar o médio ofensivo japonês Nakajima, emprestado pelos ‘dragões’ aos algarvios, chamou o central brasileiro Lucas Possignolo às escolhas iniciais e colocou a equipa num maleável 3-4-3, com Willyan a movimentar-se entre o eixo defensivo e o meio-campo.

Num início de jogo equilibrado, as duas equipas estudaram-se até ao primeiro grande momento de ‘frisson’ aos seis minutos: depois de corte de Mbemba para o sítio errado, surgiu Fabrício na ‘cara’ de Diogo Costa, mas o guardião portista ‘encheu’ a baliza para negar, com uma grande defesa, a primeira ocasião dos algarvios.

O FC Porto respondeu com dois lances de perigo, mas o central Pedrão foi decisivo em ambos: primeiro, aos 13, travando na ‘hora h’ um ‘tiro’ de Luis Diaz, que ‘rasgou’ pela direita após combinação com Taremi, e depois cortando o remate fraco de Otávio, que se isolou, mas perdeu o foco da baliza (15).

Com o passar dos minutos, o jogo assentou no ascendente portista, que passava mais tempo no meio-campo contrário e ameaçava mais, aproveitando alguns espaços deixados pelos algarvios nas suas ‘costas’, mas falhava na definição do último toque.

O FC Porto acabou, contudo, por chegar à vantagem nos descontos da primeira parte: Evanilson ganhou uma falta na meia lua e Luis Diaz marcou o livre, com a bola, que seguia para fora, a desviar em Pedro Sá para trair o guardião Samuel Portugal.

O treinador dos algarvios trocou Pedro Sá por Luquinha no reinício e a equipa assumiu o sistema tático em 4-3-3, para tentar dar mais criatividade ao meio-campo algarvio, mas, no imediato, aos 48, foi Mbemba a estar perto do 0-2, evitado por Moufi.

O Portimonense ‘abriu’ mais o jogo, mas era o FC Porto a criar os lances de maior perigo, nomeadamente em dois remates de Otávio para fora, o primeiro após jogada e passe de Diaz (62) e o segundo de fora da área (65).

Só aos 65 minutos é que o Portimonense criou perigo concreto, num remate de Fali Candé para defesa de Diogo Costa, antes de Otávio voltar a ameaçar (67), num presságio do 2-0, aos 70 minutos, por Vítor Ferreira, num remate colocado após excelente trabalho individual na área.

Logo depois, aos 75, o ‘chapéu’ perfeito de Otávio à saída de Samuel Portugal, após assistência de Taremi, selou o rumo da partida.

Até ao apito final, o FC Porto geriu tranquilamente, retirando os melhores elementos já a pensar na receção de terça-feira ao Atlético de Madrid, decisiva para a continuidade na Liga dos Campeões.

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