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Galil afasta Paredes nos penáltis e faz Leça igualar melhor prestação na Taça

A superação de Gustavo Galil nos penáltis permitiu hoje ao Leça bater o Paredes e regressar aos ‘quartos’ da Taça de Portugal de futebol 26 anos depois, no jogo entre os únicos ‘resistentes’ do Campeonato de Portugal.

Galil afasta Paredes nos penáltis e faz Leça igualar melhor prestação na Taça

No Estádio do Leça FC, em Leça da Palmeira, Nani colocou na frente do marcador o líder da Série C do quarto escalão, aos 27 minutos, mas Ismael, de penálti, repôs o empate para o ‘vice’ da Série B, aos 41, que se arrastou até à ‘lotaria’ na marca dos 11 metros.

Nesse capítulo voltou a ser ‘herói’ o guarda-redes brasileiro - que já tinha travado quatro grandes penalidades em cinco possíveis frente ao primodivisionário Arouca, na terceira eliminatória -, ao parar dois pontapés do Paredes e marcar o sétimo e último do Leça.

‘Carrascos’ do Gil Vicente, da I Liga, na ronda anterior, os matosinhenses serão o único clube não profissional presente nos ‘quartos’ da Taça de Portugal, que já não jogavam desde 1994/95, quando, então na II Liga, foram goleados na receção ao FC Porto (0-4).

O conjunto treinado por Luís Pinto fez mesmo regressar um emblema do quarto escalão aos oito finalistas da prova ‘rainha’, feito que não se via desde 1999/2000, edição em que o Dragões Sandinenses, então na III Divisão, apenas perdeu no estádio do Sporting (0-3).

Com ascendente sobre a bola, o Leça ameaçou num ‘disparo’ à barra de Miguel Lopes, aos três minutos, mas apanhou pela frente um Paredes solidário a defender e pragmático no ataque, com Ismael, desmarcado na área por Pedro Correia, a rasar o poste, aos 24.

Se os anfitriões desbloquearam o marcador aos 27 minutos, com o canto na esquerda de Luís Neves a ser concluído num ‘tiro’ de primeira por Nani, os visitantes devolveram a igualdade aos 41, quando o árbitro João Gonçalves observou através do videoárbitro (VAR) um braço na bola de Henrique na área e Ismael bateu Gustavo Galil de penálti.

O Leça insistiu a caminho do intervalo, com Marco Ribeiro a negar em cima da linha de golo o ‘tiro’ de Miguel Lopes, mas perdeu fulgor ao longo de uma etapa complementar com mais contenção do que oportunidades, sobressaindo um livre lateral de Luís Neves em direção ao ângulo mais afastado, aos 89 minutos, que colocou o guarda-redes em apuros.

O duelo continuou a decair de qualidade no prolongamento, com o Paredes a estar perto da reviravolta, aos 117 minutos, tendo Gustavo Galil sustido uma ocasião clamorosa de Rúben Pereira, para acabar em inferioridade numérica, devido à expulsão de Amadeu.

As emoções ficaram reservadas para os penáltis, com o brasileiro a travar as conversões de Ismael e Ema, contra uma parada de Marco Ribeiro perante Paulo Lopes, antes de pegar na bola, resolver o impasse e eternizar mais uma tarde de ‘sonho’ para o Leça.

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