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Comité de Ética da Federação ucraniana propõe sanções severas a Anatoly Tymoshchuk

O Comité de Ética e Fair-Play da Federação ucraniana de futebol propôs que esta puna o antigo futebolista Anatoly Tymoschuk, retirando-lhe a licença de treinador, todos os prémios estatais, títulos honoríficos e títulos nacionais conquistados.

Comité de Ética da Federação ucraniana propõe sanções severas a Anatoly Tymoshchuk

Além destas sanções, o mesmo comité propôs ainda a exclusão de Tymoschuk dos registos oficiais das seleções nacionais ucranianas, justificando as propostas, que serão agora analisadas pela Federação (UAF), com o facto de aquele ter violado várias cláusulas do código de ética e 'fair-play' que constam dos regulamentos do organismo.

Se a UAF ratificar estas propostas, Tymoschuk ficará privado da licença de treinador de nível Pro, emitida pelo Centro de Licenciamento do organismo, de todos os títulos nacionais coletivos que conquistou e os de vencedor do prémio de prata do campeonato, da Taça e da Supertaça da Ucrânia.

Ficará ainda despojado de todos os prémios estatais e títulos honoríficos que recebeu e será excluído do registo oficial dos futebolistas internacionais ucranianos.

A UAF recorda que Tymoschuk é o jogador com maior número de internacionalizações pela Ucrânia, sagrou-se campeão nacional, campeão da Alemanha e da Rússia, conquistou a Liga dos Campeões e a Supertaça europeia, e representou, como jogador, o clube russo Zenit entre 2009 e 2013 e entre 2015 e 2017, assumindo posteriormente as funções de treinador-adjunto.

“Desde o início da agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, Tymoschuk, ex-capitão da seleção ucraniana, não fez declarações públicas sobre a mesma nem interrompeu a sua cooperação com o clube do país agressor. Numa altura em que o seu antigo clube, o Bayern Munique, condenou a invasão russa e promoveu ações de apoio à Ucrânia, Tymoschuk manteve-se em silêncio a trabalhar para o clube do país agressor”, pode ler-se no texto publicado no ‘site’ da UAF, no qual esta considera, ainda, que Tymoschuk “prejudica a imagem do futebol ucraniano e viola o código de ética e 'fair-play'”.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos – o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.

Embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a ONU confirmou hoje a morte de pelo menos 516 civis até terça-feira, incluindo 41 crianças.

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