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Parlamento lamenta morte de Chalana, «um dos maiores do futebol nacional»

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do antigo futebolista Fernando Chalana, “um dos maiores do futebol nacional” que mostrou o “génio dentro dos relvados” e a “humildade fora dos campos”.

Parlamento lamenta morte de Chalana, «um dos maiores do futebol nacional»

O voto de pesar, apresentado pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, foi aprovado por todos os partidos e deputados, seguindo-se um minuto de silêncio.

Fernando Chalana, que morreu aos 63 anos em 10 de agosto, era “um dos gigantes do futebol português que alcançou uma dimensão internacional e um número incomensurável de adeptos”, segundo o texto aprovado.

“Pelo génio que mostrou dentro dos relvados e pela sua humildade fora dos campos será sempre recordado como um dos maiores do futebol nacional e um exemplo para todos os amantes do desporto”, enalteceu.

O parlamento manifestou assim o voto de pesar pela morte de Fernando Chalana e apresentou “sentidas condolências à sua família e a todos os que sentem profundamente a sua ausência”.

Chalana nasceu a 10 de fevereiro de 1959, no Barreiro, e ingresso “com 14 anos no Barreirense onde cedo se destacou”.

“Aos 15 anos é recrutado para o Sport Lisboa e Benfica onde tem uma ascensão meteórica tornando-se, com apenas 17 anos, o jogador mais jovem de sempre a atuar na 1ª Divisão portuguesa. Um recorde que se manteve por duas décadas no Futebol português”, recordou.

Apesar da carreira de Chalana estar “indelevelmente identificada com o Benfica”, o antigo futebolista “é também recordado como um excelso representante do país através dos jogos que realizou como jogador da seleção nacional”.

“No Sport Lisboa e Benfica, emblema a cuja história ficará sempre ligado de forma intensa, Chalana jogou 13 temporadas, vencendo, entre os períodos de 1974-1984 e 1987-1990, seis Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Supertaças e três Taças de Honra. Em 1982/83 jogou a final a duas mãos da Taça UEFA contra o Anderlecht e ajudou, já na fase final da carreira (1988 e 1990), o Sport Lisboa e Benfica a chegar a duas finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1988, frente ao PSV Eindhoven, e em 1990 face ao AC Milan”, lembrou.

Fernando Chalana jogou depois no Bordéus, em França, entre 1984 e 1987, “granjeando reconhecimento pelas suas qualidades desportivas e o afeto dos adeptos, que o cunharam de Chalanix’”.

“Depois do Bordéus regressaria a Portugal e ao Benfica, antes de rumar ao C.F. Belenenses e encerrar a carreira no Estrela da Amadora, em 1992, aos 33 anos”, pode ainda ler-se.

No pesar, o parlamento sublinhou ainda a “técnica desconcertante, o domínio da bola e a capacidade de improvisação diante dos adversários” do antigo futebolista, que “mais tarde desenvolveu ainda uma carreira como treinador”.

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