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Crónica: Austrália eficaz mantém vivas ambições com sucesso face à Tunísia

A Austrália manteve este sábado vivas as suas ambições no Mundial do Qatar, ao vencer a Tunísia por 1-0, num jogo da segunda ronda do Grupo D desequilibrado com o golo de Mitchell Duke, ainda na primeira parte.

Crónica: Austrália eficaz mantém vivas ambições com sucesso face à Tunísia

O avançado que joga no futebol japonês, no Fagiano Okayama, apontou o tento decisivo aos 23 minutos de um jogo que não teve grande qualidade técnica, nem soberanas oportunidades, valendo aos australianos a sua eficácia e capacidade de sofrimento.

Com este resultado, a formação da Oceânia ascende, à condição, ao segundo lugar do grupo, com três pontos - os mesmos da França, que tem menos um jogo -, e sabe que se vencer a Dinamarca na última jornada segue para os ‘oitavos’, repetindo 2006.

Já a Tunísia, caiu para o último lugar da ‘poule’, com apenas um ponto, e viu as chances de continuar em prova ficarem muito complicadas, estando obrigada e vencer a campeão mundial França, na última ronda, para sonhar com a próxima fase.

Os australianos, que no arranque tinham sido goleados pelos gauleses (4-1), sabiam que uma derrota nesta partida lhes daria o imediato ‘bilhete’ de regresso a casa, e, por isso, tentaram, desde cedo, evitar a viagem, com um futebol muito posicional.

Ainda assim, e apesar de a Tunísia ter protagonizado as primeiras aproximações perigosas à baliza contrária, por Msakni Drager, acabou por ser equipa orientada pelo veterano Graham Arnold a destacar-se ainda antes da meia hora.

Após um cruzamento de Goodwin, que ainda sofreu um ressalto decisivo num adversário, Duke surgiu em boa posição para desviar de cabeça, logo aos 23 minutos, numa movimentação que viria a ser decisiva no jogo.

Do outro lado, a equipa do norte de África demorou a reagir à contrariedade, e só na parte final de uma primeira parte muito condicionada por várias paragens, devido a sucessivas faltas, consegui as ameaças mais credíveis.

Primeiro numa iniciativa de Dragger, que teve um decisivo corte do central australiano Souttar, e, depois, num remate e Msakni, que saiu um pouco lado.

Perante um resultado que os deixava em ‘maus lençóis’, os tunisinos surgiram no reatamento com uma postura bem mais ambiciosa, e acabaram por ser mais dominadores na etapa complementar.

No entanto, os africanos jogavam com demasiado coração e apesar da vontade de resgatar o empate sentiam dificuldades na definição, sendo que o seu primeiro remate enquadrado com a baliza contrária só surgiu aos 71 minutos, novamente por Msaki, para boa defesa do guarda-redes Ryan.

A Austrália não cedia perante a pressão, e com uma organização defensiva irrepreensível, com o central Souttar em grande destaque, ia controlando as investidas do adversário. Num contra-ataque, ainda esteve perto do segundo golo, com Leckie a chegar ligeiramente atrasado a um cruzamento de Goodwin.

A Tunísia deu o tudo por tudo nos derradeiros minutos, mas, além de um remate de Talbi, nunca mostrou suficiente ‘poder de fogo’ para inverter o resultado.

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