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Crónica: Rio Ave e Marítimo dividem pontos depois de partilharem protagonismo

Rio Ave e Marítimo não conseguiram desfazer um empate, por 1-1, em partida, da 14.ª jornada da I Liga, em que dividiram o controlo de cada uma das etapas.

Crónica: Rio Ave e Marítimo dividem pontos depois de partilharem protagonismo

Num desafio que marcou a retoma do campeonato, após a paragem para o Mundial 2022 do Qatar, os madeirenses, que estrearam o novo técnico José Gomes, adiantaram-se no marcador aos 37 minutos, por André Vidigal, tendo os vila-condenses resgatado a igualdade, aos 45+5, por Aderllan Santos.

O empate acaba por ser mais proveitoso para o conjunto insular, que em posição delicada na tabela, passa agora a somar sete pontos, mas não sai do penúltimo lugar [17.º], mantendo-se em zona de descida

Já o Rio Ave, que neste desafio viu um golo que daria a reviravolta, apontando por Leonardo Ruiz, ser anulado, já aos 90+7, por indicação do VAR, continua em posição tranquila na classificação, seguindo no oitavo posto, agora com 19 pontos.

Os nortenhos protagonizaram uma melhor entrada no jogo, assumindo uma postura mais ofensiva e criando, logo aos quatro minutos, a primeira ameaça para baliza contrária, numa jogada individual de Hernâni, finalizando com remate de ângulo difícil, que saiu um pouco ao lado.

Apesar do maior embalo, e desta chance madrugadora, os vila-condenses sentiam algumas dificuldades na definição final, dando azo a que o Marítimo arriscasse mais e, a partir dos 20 minutos, se assumisse como o conjunto mais perigoso.

O mote foi dado por Bruno Xadas, com um remate de longe, devolvido pela barra, mas que inspirou o médio dos madeirenses, a, pouco depois, ter nova iniciativa, com um tiro às malhas laterais.

A equipa insular estava mais forte nas recuperações de bola, e, aos 23 minutos, aproveitou alguma passividade do bloco defensivo do adversário para causar novo calafrio aos adeptos locais, com um remate de longe de Pablo Moreno, que saiu um pouco ao lado.

O Rio Ave não conseguia responder ao evidente crescimento do Marítimo, que foi aproveitando o facto de jogar a favor do vento para desenhar rápidas transições.

Foi através de uma dessas investidas, que resultou em canto, que o conjunto madeirense chegou à vantagem, numa iniciativa de André Vidigal, que com um belo gesto técnico tirou um adversário do caminho e rematou forte para o primeiro golo, aos 37 minutos.

Só que quando se viu em desvantagem o Rio Ave voltou a despertar para o desafio, e depois de uma tentativa de reação, num desvio de Guga, acabou mesmo por resgatar o empate, já aos 45+5, num cabeceamento de Aderllan Santos, depois de um canto, que fixou o 1-1 ao intervalo.

Motivados com o golo, os locais regressaram mais ambiciosos do tempo de descanso, e aproveitando o facto de terem o vento pelas costas, foram pisando terrenos mais adiantados, e espreitando a reviravolta, com remates de Fábio Ronaldo e Boateng.

O Marítimo, mais necessitado de pontos, tentava, nesta fase, não se expor em demasia, preferindo controlar as investidas do adversário e responder em contra-ataque, mas além de um remate acrobático de Percy Liza não mostrava a rotação da etapa anterior.

Perante o conformismo dos madeirenses, o Rio Ave continuou por cima do jogo, e ganhou mais preponderância no meio campo com a entrada de Miguel Baeza, aos 68 minutos, que precisou de pouco tempo para criar duas boas chances.

A insistência da equipa do Arcos quase deu frutos já no último suspiro do desafio, quando, na sequência de um livre, Leonadro Ruiz, também vindo do banco, introduziu a bola na baliza maritimista, mas viu a grande festa do estádio ser esfriada com a análise do VAR, que descobriu um fora de jogo no lance, invalidando-o e fazendo prevalecer o 1-1 final.

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