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Rui Jorge: "Houve coisas que conseguimos colocar em campo, mas a qualidade não foi uma delas"

Declarações de Rui Jorge, selecionador de Portugal, após o jogo frente à Inglaterra, dos quartos de final do campeonato da Europa de sub-21, disputado em Kutaisi, na Geórgia.

Rui Jorge: "Houve coisas que conseguimos colocar em campo, mas a qualidade não foi uma delas"

“Mais do que a agressividade, foi a coragem que mudou [da primeira para a segunda parte]. Temos jogadores com qualidade suficiente para fazer muito mais em termos de posse do que aquilo que fizemos na primeira parte.

Acho que nos faltou alguma coragem para ter bola. Quando falo na qualidade técnica dos nossos jogadores, digo muitas vezes que é necessário pô-la em prática, mas isso foi algo que não se passou muito no primeiro tempo, que não foi nada bem conseguido por nós.

A Inglaterra foi bem melhor do que nós na primeira parte, mas nós melhores na segunda. Não há dúvida nenhuma de que o nosso adversário tem uma belíssima equipa. Também somos uma boa equipa. Ainda assim, não conseguimos mostrar todo o nosso potencial.

Tivemos bons momentos em ‘4-4-2’, mas há coisas que nada têm a ver com o sistema. Muitas vezes, dá-se um peso demasiado grande a isso, que não é o mais importante. Na primeira parte, os espaços e os jogadores livres estavam lá assim que tínhamos a bola. Agora, não tivemos capacidade para os encontrar e para executar conforme deveríamos.

O nível das equipas neste torneio foi diferente da qualificação. Na verdade, em termos da qualidade que esta seleção de sub-21 costuma apresentar, não o conseguimos fazer. Só muito pontualmente. Isso é algo concreto, palpável e até mensurável em alguns aspetos. Houve coisas que conseguimos colocar em campo, mas a qualidade não foi uma delas.

Custa-me estar a referir isto, porque sei que o resto vai ser esquecido, tal como a entrega dos jogadores ou o facto de termos começado este campeonato da Europa com uma derrota, além de termos tido a necessidade de ir à procura de resultados nos outros dois duelos.

Mesmo na derrota [frente à anfitriã Geórgia, por 2-0, na jornada inaugural], não consigo esquecer que os meus jogadores se fartaram de correr, trabalhar e tentar dar a volta ao resultado, mesmo estando em inferioridade numérica. Agora, sei que isso será bastante esquecido em comparação com aquela que tem sido a bitola de qualidade dos sub-21.

Não estava satisfeito pela forma como o Samuel Costa estava a desempenhar a função. Ele não estava a conseguir fazer algumas coisas que eu queria e ponderei retirá-lo para colocar o Paulo Bernardo [na primeira parte]. Entretanto, acalmou o seu jogo e entrou no ritmo. Pela forma como estávamos a jogar, esperava que ele desse outro tipo de coisa”.

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