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Nulo com Inglaterra “é fruto do trabalho”, considera Diana Gomes

A defesa central Diana Gomes salientou que sair do jogo particular com a Inglaterra sem golos sofridos “é fruto do trabalho” efetuado na seleção feminina portuguesa de futebol, embora considere existirem ainda coisas a melhorar até ao Mundial.

Nulo com Inglaterra “é fruto do trabalho”, considera Diana Gomes

A equipa das ‘quinas’ empatou 0-0 na visita à campeã europeia vigente, no sábado, em Milton Keynes, perante um estádio cheio, num exigente, mas muito positivo, duelo de preparação para a inédita presença portuguesa num Campeonato do Mundo feminino.

“[Não sofrer golos] É fruto do trabalho que temos feito. É bom para as defesas centrais e também para a guarda-redes, mas isto é uma equipa. A primeira defesa é a ponta de lança e basta a ponta de lança não fazer a pressão bem feita que, talvez, nós atrás não vamos ter o mesmo sucesso. A equipa tem de estar focada para fazer o melhor, pois só assim conseguimos defender, todas juntas”, realçou, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

Utilizada 90 minutos nesse particular com a seleção inglesa, fazendo dupla de centrais com a experiente Carole Costa, Diana Gomes apontou o foco para o trabalho diário, no início da terceira semana de concentração e em contagem decrescente para a viagem.

“O nosso foco é trabalhar dia após dia, para quando chegarmos ao Mundial fazermos a melhor exibição que conseguirmos. Nós aqui estamos todas focadas em ir ao encontro do que o treinador diz. Tivemos um jogo de preparação contra a Inglaterra que correu bem, mas ainda temos coisas a melhorar”, expressou a atleta dos espanhóis do Sevilha.

Diana Gomes, de 24 anos, frisou também o ambiente que se vive no grupo de trabalho, no qual as jogadoras “estão todas focadas para o mesmo”, com “pensamento positivo”.

“Estamos com um ambiente muito bom, todas a querer o mesmo e com o pensamento positivo. Tentamos distrair-nos quando temos dias livres, porque é muito tempo juntas, mas nós somos um grupo muito forte e somos muito coletivas. Costumo dizer que isto é uma família. Damo-nos muito bem umas com as outras”, enalteceu ainda a jogadora.

Portugal defronta a congénere da Ucrânia na sexta-feira, em novo encontro de caráter particular, que antecede a viagem para a Nova Zelândia, país que acolhe o grupo onde as lusas estão inseridas, juntamente com Estados Unidos, Países Baixos e o Vietname.

“Cada jogo temos de o encarar de maneira diferente. Todos os jogos são difíceis, mas a Ucrânia é, talvez, uma equipa mais parecida com o Vietname. É ver o que o treinador vai dizer para o jogo e todas juntas vamos fazer com que as coisas corram bem”, disse.

A receção à Ucrânia joga-se no Estádio do Bessa, no Porto, com Diana Gomes a apelar a um recinto cheio e com grande apoio para a ‘despedida’ da comitiva antes do Mundial.

“Espero entrar em campo e ver um estádio cheio. É o último jogo em Portugal antes de irmos para a Nova Zelândia. Espero que todos os portugueses nos apoiem e, quem não puder apoiar dentro de campo, que apoie fora de campo, na televisão”, pediu a atleta.

O treino de hoje contou com 21 futebolistas a treinarem normalmente, enquanto Sílvia Rebelo treinou de forma condicionada, Fátima Pinto e Diana Silva estiveram em gestão de esforço e Kika Nazareth encontra-se a recuperar da lesão sofrida frente à Inglaterra.

No Mundial, que vai ser disputado na Nova Zelândia e Austrália entre 20 de julho e 20 de agosto, Portugal vai competir no Grupo E e defronta os vice-campeões Países Baixos (23 de julho), o Vietname (27), e os campeões mundiais Estados Unidos (01 de agosto).

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