"Não sei se toda a gente nos Países Baixos percebe a grandeza do Benfica"

Em entrevista concebida ao jornal "Algemeen Dagblad" dos Países Baixos, país que deixou para se juntar ao atual campeão nacional, o irreverente médio turco destacou a diferença entre as ligas neerlandesa e portuguesa, bem como a falta de reconhecimento da grandeza do Benfica noutros lugares da Europa.

Kokçu, de 22 anos, explicou a sua mudança para a Luz, afirmando: "Não sei se toda a gente nos Países Baixos percebe a grandeza deste clube."

O médio rapidamente aprendeu a importância do Benfica, comparando-o ao Feyenoord, outro clube de prestígio onde jogou anteriormente. Kokçu salientou que ambos são clubes de topo, com uma forte posse de bola.

Kokçu, reforço sonante de verão para o Benfica, expressou a sua determinação em "ganhar troféus em Portugal". Além disso, destacou uma notável diferença entre as ligas neerlandesa e portuguesa: a abordagem das equipas mais pequenas quando enfrentam as equipas de topo.

"Jogam de forma bastante aberta, mas esse não é o caso em Portugal. Os clubes mais pequenos são muito conservadores e temos de encontrar uma solução para isso", explica.

Apesar dessa diferença, Kokçu afirmou sentir-se confortável no Benfica, especialmente devido à semelhança de estilo de jogo em relação ao praticado no Feyenoord, destacando que tanto Roger Schmidt, treinador do Benfica, quanto Arne Slot, o seu antigo treinador no Feyenoord, valorizam a posse de bola, o que facilitou a sua adaptação à equipa encarnada.

"Roger Schmidt, tal como Arne Slot, é alguém que assume a posse, por isso não é uma mudança para mim. E devo dizer que rapidamente nos habituamos à vida em Portugal", rematou o internacional turco.