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"Lembro-me do Apito Dourado. A seguir foram missas e padres"

A recente condenação de César Boaventura por tentativa de corrupção ativa, relacionada com jogadores do Rio Ave em 2016, traz à tona mais uma vez a questão da integridade no futebol português.

"Lembro-me do Apito Dourado. A seguir foram missas e padres"
Sporting CP

"É que não é um caso, são ene casos em que o nome do Benfica indevidamente ou devidamente está envolvido", lembra ex-dirigente do Sporting.

O empresário, sentenciado a uma pena suspensa de 3 anos e 4 meses, anunciou a intenção de recorrer da decisão, clamando pela sua inocência.

Contudo, o caso levanta não apenas questões sobre as ações de César Boaventura, mas também sobre o papel do Benfica neste e em outros processos, onde também escapou à 'mão pesada' da justiça portuguesa.

Boaventura foi considerado culpado de tentar influenciar jogadores do Rio Ave em partidas contra o Benfica. No entanto, a ausência do Benfica no banco dos réus tem gerado controvérsias.

"Não é mandar bocas para o ar, exemplos concretos"

Neste sentido, o ex-vice-presidente do Sporting, Paulo Andrade, em declarações na CMTV, desafiou a justiça desportiva a avaliar não apenas casos individuais, mas toda a série de acusações que envolvem o clube encarnado.

Paulo Andrade apela à justiça desportiva para analisar eoliticamente os casos envolvendo o Benfica. O ex-dirigente sugere que, dada a recorrência de acusações, é crucial uma avaliação global para garantir transparência e imparcialidade.

"Os Tribunais têm decidido caso a caso nos inúmeros casos que têm surgido com o Benfica, ultimamente. O que me parece essencial é que a justiça desportiva analise esta situação como um todo, não é caso a caso", começou por dizer o sócio leonino, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

"Não há um caso. São ene casos. Tivemos os Vouchers logo de início que os tribunais consideraram que havia de facto vantagens indevidas recebidas por observadores e árbitros mas que não estava, na altura, o crime de recebimento de vantagem indevida consignado na lei", recordou Andrade.

"A seguir foram as missas, os padres, o Paulo Gonçalves", destacou o ex-dirigente.

"Paulo Gonçalves trabalhava no Benfica próximo da administração do Benfica. Agora é este caso do César Boaventura em que há três crimes de corrupção ativa na forma tentada, pelos vistos. Ou seja, temos uma quantidade de processos. Depois há o saco azul, há mais uma série deles", acrescentou Paulo Andrade.

"E o que eu entendo é que a justiça desportiva tem que analisar isto como um todo. É que não é um caso, são ene casos em que o nome do Benfica indevidamente ou devidamente está envolvido", frisou, antes de recuar no tempo para lembrar o caso 'Apito Dourado' e o caso de "padres e missas".

"Eu lembro-me muito bem do Apito Dourado"

"Eu lembro-me muito bem do Apito Dourado. Nunca me esquecerei do Apito Dourado. Nós ouvimos as conversas, os depoimentos de antigos árbitros", destacou Andrade.

"Eu quero saber quais são as situações do Sporting. Não é mandar bocas para o ar, vamos dizer quais são as do Sporting. Mandar bocas para o ar. Exemplos concretos", desafiou o adepto sportinguista.

O ex-administrador do Sporting expressa ainda o desejo de ouvir as instâncias desportivas internacionais, como a UEFA e a FIFA, sobre as questões que envolvem o eterno rival Benfica.

"Gostava de ouvir a UEFA e a FIFA", frisou Paulo Andrade, rematando que o emblema da Luz "está envolvido".

"Realmente, diga-se o que se disser, o nome do Benfica está envolvido pelo menos indiretamente, sempre envolvido", terminou o ex-dirigente.

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