Um golo de Hulk aos 83 minutos, com um “tiro” da marca de grande penalidade, deu hoje ao FC Porto a vitória por 1-0 no terreno da Naval 1.º de Maio, na primeira jornada da Liga de futebol.
Os primeiros 45 minutos foram jogados de forma repartida pelas duas equipas, que então praticaram um futebol “acinzentado” e sem grandes oportunidades de golo, embora sempre de olhos nas balizas.
Mas o segundo foi mais movimentado, com as duas equipas a bateram-se bem, tendo o FC Porto, terceiro classificado no último campeonato e vencedor da Taça de Portugal, acabado por ser mais feliz, vencendo, graças a uma grande penalidade, uma partida em que já se “cheirava” o empate.
O treinador da Naval, Victor Zvunka, optou por um 4x2x3x1, fazendo alinhar inicialmente seis jogadores contratados esta temporada: Salin, Previtali, João Pedro, Hugo Machado, Jonathas e Rogério Conceição.
Por sua vez, o técnico portista, André Vilas-Boas, seguiu a máxima de que em equipa que ganha não se mexe e fez alinhar o mesmo “onze” que há uma semana vencera o campeão Benfica por 2-0 na Supertaça.
A formação da casa, jogando com o vento pelas costas, iniciou a partida numa toda atacante e, nos primeiro e quinto minutos, Hugo Machado e Marinho criaram lances de perigo, que o guarda-redes Helton resolveu.
O FC Porto “esticou-se” no terreno e ao minuto 17 um corte de Lupède, a evitar a incursão de Falcão, deixou algumas dúvidas.
Dúvidas repetidas quatro minutos volvidos, quando Álvaro Pereira desarmou João Pedro no interior da área, num lance em que o jogador da casa ficou estatelado e os figueirenses reclamaram grande penalidade.
Até ao intervalo, registo para os dois guarda-redes: Salin negou o golo a Belluschi (25 minutos) e Helton fez o mesmo a João Pedro (30).
Na segunda metade, na passagem do minuto 60, Salin mostrou todos os seus recursos, ao “voar” e desviar a bola para canto, num lance em que os espetadores já gritavam golo.
O avançado brasileiro Hulk, o mais perigoso jogador dos “dragões” na Figueira da Foz, desperdiçou boa ocasião de marcar aos 69 minutos, mas aos 78 Previtali falhou o lance mais claro do jogo, quando, isolado frente a Helton, demorou e deixou-se desarmar por Álvaro Pereira.
Ao minuto 83 aconteceu o momento do jogo. Num lance aparentemente resolvido, Jonathas, na grande área, deixou escapar a bola e tocou-a com a mão, com o árbitro Paulo Batista a não hesitar na decisão de assinalar grande penalidade.
Hulk foi chamado à cobrança e, apesar da contestação navalista, lançou uma “bomba” às redes da Naval, sentenciando a partida.