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Pauleta, o melhor marcador de sempre da seleção portuguesa de futebol, voltou hoje a fazer o “gosto ao pé”, marcando dois golos no jogo que assinalou o regresso da equipa sénior da sua terra natal às provas oficiais.
Envergando a camisola do Desportivo de São Roque, o antigo “nove” da seleção jogou quase todo o encontro e ainda esteve na origem do terceiro tento da sua equipa, que defrontou o União de Nordeste, na primeira jornada da Série A da Taça de Honra da Associação de Futebol de Ponta Delgada.
Ausente das competições oficiais desde agosto de 2005, o “Ciclone dos Açores”, de 37 anos, aceitou ser capitão da equipa dos “Amarelos de S. Roque”, embora apenas por um jogo, como forma de homenagear um clube pelo qual nunca tinha alinhado, mas onde jogou o pai.
Num encontro em que fez de tudo, provando estar em boa forma física, Pauleta, que marcou 47 golos em 88 jogos pela seleção nacional, criou várias outras oportunidades, atirando uma bola à trave.
Contrariando a ideia de que “santos da casa não fazem milagres”, o melhor marcador de sempre da seleção foi mesmo o elemento que estabeleceu a diferença entre as duas equipas em competição.
A sua participação no encontro constitui motivo para que o campo de relvado sintético do Desportivo de S. Roque registasse casa cheia, sendo o seu regresso aos jogos causa de festa por toda a freguesia, que confina com Ponta Delgada.
Muitos dos apoiantes de um dos mais ilustres filhos de S. Roque compareceram ao encontro trajando a camisola do número nove da seleção, que garantiu fama a um goleador que se distinguiu em França e na Espanha.
Questionado sobre se o jogo revelou algum problema físico, o “Ciclone dos Açores” referiu que só no dia seguinte saberia a resposta.
