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Europeu Sub-21: Pauleta defende prioridade de escolha dos ‘AA’

A seleção nacional de sub-21 tem estado a priorizar a projeção de jogadores na equipa principal, independentemente do cenário competitivo, garante Pedro Pauleta, diretor das equipas jovens da Federação Portuguesa de Futebol.

Europeu Sub-21: Pauleta defende prioridade de escolha dos ‘AA’

“Cada um tem a sua estratégia. Podíamos estar a dizer que fomos buscar jogadores aos sub-19 e que os ‘AA’ vieram buscar aqui aos sub-21. Acima de nós, está a seleção ‘AA’ e essa é a mais importante. É uma decisão nossa. Felizmente, as coisas têm corrido muito bem até agora e há uma relação e uma confiança enormes entre a direção e os técnicos de todas as seleções nacionais. Achamos que a melhor estratégia é essa”, confidenciou.

O ex-avançado internacional português e atual chefe da comitiva dos sub-21 falava aos jornalistas na antecâmara do encontro dos vice-campeões em título com a Inglaterra, no domingo, dos quartos de final do Europeu da categoria, prova da qual estão ausentes os elegíveis António Silva, Gonçalo Inácio, Vitinha ou Gonçalo Ramos, que chegaram a ser chamados pelo selecionador nacional ‘AA’, o espanhol Roberto Martínez, no último mês.

“O Rui Jorge fez a sua convocatória e, a partir daí, serão estes os melhores 23 jogadores que temos para representar Portugal e temos de lhes dar valor. Se tirarmos o resultado, não jogámos assim tão mal no primeiro duelo [derrota frente à anfitriã Geórgia, por 2-0]. Dominámos completamente na primeira parte, mas sofremos dois golos em duas bolas. Às vezes, é preciso analisar o jogo pelo que foi feito e não só pelo resultado”, defendeu.

Portugal, que foi segundo classificado do Grupo A, encara a Inglaterra, vencedora invicta da ‘poule’ C, no domingo, a partir das 20:00 locais (17:00 em Lisboa), no Estádio Ramaz Shengelia, em Kutaisi, na Geórgia, no terceiro encontro da próxima fase da competição.

“O mais importante numa seleção de sub-21 é fazer crescer os jogadores e prepará-los para as dificuldades que vão encontrar no patamar acima. Felizmente, temos conseguido ao longo destes 10 ou 11 anos que eles tenham percebido isso e crescido nas seleções jovens. A prova disso é os jogadores que já passaram por aqui e estão agora na seleção ‘AA’. É óbvio que, se pudermos juntar a isso títulos, tanto melhor”, acrescentou Pauleta.

Além de manter vivo o ‘sonho’ de arrebatar pela primeira vez o Europeu de ‘esperanças’, na sequência das finais perdidas em 1994, 2015 e 2021, Portugal visa a quinta presença nos Jogos Olímpicos, depois de Amesterdão1928, Atlanta1996, Atenas2004 e Rio2016.

“Este Europeu de sub-21 é um bocado diferente, pois temos a oportunidade de estar nos Jogos Olímpicos. É um objetivo que queremos e pelo qual vamos lutar. A nossa primeira meta era passar a primeira fase. Agora, a segunda é passar às meias-finais e alcançar o apuramento para os Jogos Olímpicos, que é muito importante para o país”, estabeleceu.

No plano continental, as seleções jovens portuguesas já triunfaram nos escalões de sub-16 (1989, 1995, 1996 e 2000), de sub-17 (2003 e 2016), de sub-18 (1994 e 1999) ou de sub-19 (2018), somando ainda dois cetros mundiais seguidos de sub-20 (1989 e 1991)

“Queremos que todas as nossas seleções possam ganhar títulos. Nunca ganhámos com os sub-21 e isso revela a dificuldade de uma prova na qual estivemos em três finais. Um dia, gostávamos que isso acontecesse. Se for este ano, melhor”, desejou Pedro Pauleta.

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