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Liga Zon Sagres: Benfica fecha época com empate frente à União de Leiria

O Benfica fechou hoje a época futebolística com a intermitência que o caracterizou durante o ano desportivo, ao consentir um empate caseiro a três bolas, frente à União de Leiria, na última jornada da Liga.

Liga Zon Sagres: Benfica fecha época com empate frente à União de Leiria

Os golos de Cardozo, aos 40 minutos, Javi Garcia, aos 58, e Jara, 64, foram insuficientes para dar a vitória à formação da Luz, que, sem Luisão desde os 81 (expulso), não encontrou antídoto para os tentos de João Silva, aos 44 e 89, e Leandro Lima, 75.

Para o encontro que marcou o final da época para “encarnados” e leirienses, Jorge Jesus operou quatro alterações no “onze” inicial, fazendo regressar Júlio César, Jardel, Aimar e Saviola, para os lugares de Moreira, Sidnei, Carole e Carlos Martins.

Se o triunfo frente ao Rio Ave (2-1), na jornada anterior, parecia ter amenizado o clima reinante na Luz, depois dos dececionantes afastamentos da Taça de Portugal e Liga Europa, os insultos vindos de uma das claques benfiquistas, logo após o apito inicial, foram um sinal bem vincado de que as “feridas” ainda não estão saradas.

O descontentamento vindo das bancadas parecia afetar os homens de Jorge Jesus, que tinham enormes dificuldades para furar a defensiva de Leiria, denotando enorme falta de intensidade e velocidade nas saídas para o ataque.

Se Saviola e Aimar ainda estiveram perto de inaugurar o marcador, na melhor fase das “águias”, os visitantes não quiseram ficar atrás e Paulo Vinicius colocou Júlio César à prova, aproveitando a liberdade concedida pelos benfiquistas.

Sem objetivos de maior a cumprir, as duas equipas proporcionavam um espetáculo de fraca qualidade, apenas atenuada pela enorme defesa de Mika, quando Cardozo já se preparava para festejar o primeiro, antes de Fábio Coentrão cabecear ao lado, depois de uma jogada bem delineada.

No entanto, o jovem guardião nada pode fazer para deter a “bomba” do paraguaio, à entrada para os últimos cinco minutos do primeiro tempo, que coincidiram com nova fase de menor fulgor “encarnado”, aproveitado por João Silva, o batalhador ponta de lança leiriense, que agradeceu o desentendimento entre Luisão, Javi Garcia e Júlio César e empatou.

O intervalo revelou-se o melhor conselheiro do Benfica, que reapareceu de “cara lavada”, colocando a nu as debilidades da formação forasteira. O primeiro aviso saiu do pé esquerdo de Cardozo, mas seria a cabeça de Javi Garcia a recolocar as “águias” em vantagem.

Pouco depois, Paulo Vinicius ameaçou a igualdade, mas seria o Benfica, segundos depois, a aplicar a velha máxima e a fazer o terceiro, por intermédio de Jara, a passe do “dínamo” benfiquista Fábio Coentrão.

Apesar dos dois golos de desvantagem, a formação do Lis não baixou os braços e Leandro Lima devolveu esperança aos visitantes, num momento de tremenda inspiração, apenas suplantado pela entrada em campo do “capitão” benfiquista Nuno Gomes, que poderá ter feito o último jogo pelo clube.

Quando tudo se perfilava para que o Benfica saísse de cena com um triunfo, mesmo após a expulsão de Luisão, João Silva subiu mais alto que todos e tirou dois pontos aos “encarnados”, num lance em que Júlio César não fica isento de culpas.

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