Época rende mais de 500 golos, mas menos produtiva que a 2009/10

Os golos da Liga, cuja última jornada foi disputada no sábado, renderam 19,47 golos em cada uma das rondas, com um forte contributo do campeão, que marcou 73 golos em 30 jogos, numa média por jogo igual à da Liga, com 2,43 golos.

Os números da atual época ficam um pouco aquém da anterior (2009/10), que em termos globais registou 601 golos (média de 2,50 golos por jogo), e na qual o ex-campeão Benfica chegou aos 78 golos marcados.

Com o FC Porto a sagrar-se campeão, com a maior diferença da história para o Benfica, segundo classificado a 21 pontos, a equipa de André Villas-Boas teve no brasileiro Hulk a sua maior fonte de rendimento.

O avançado terminou a época como melhor marcador, com 23 golos em 26 jogos (média de 0,88 por jogo), seguido do seu colega de equipa Falcao (16 golos em 22 jogos) e do português João Tomás (com 16 golos em 29 jogos).

Falcao repetiu o segundo lugar no pódio nos marcadores, depois de na última época também ter sido segundo, então com 25 golos e atrás do paraguaio Cardozo (26 golos), que esta época não foi além dos 12 golos e do quarto posto entre os melhores finalizadores.

A felicidade do golo de uns, contrasta com o azar de outros quando a bola entra na própria baliza.

Durante a época houve 10 jogadores que marcaram golos na própria baliza: Jaime (Beira-Mar), Carole (Benfica) e Miguel Garcia (Sporting Braga) foram os jogadores que “precisaram” de menos minutos para marcarem no “lado errado”.

Nos 240 jogos também houve lugar a jogos com muitos golos. A maior diferença aconteceu no Rio Ave-Paços de Ferreira (6-1), mas o mais surpreendente foi o “clássico” entre FC Porto e Benfica à 10.ª jornada, com uma goleada dos “dragões” ([ficha]id=73&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">5-0).

A goleada no Dragão foi das mais penosas para os “encarnados”, que, em contraponto, estiveram num dos jogos com mais golos da Liga: na receção ao Rio Ave, que terminou com a vitória das “águias” por [ficha]id=106&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">5-2.

Apenas mais dois jogos registaram sete golos: no Portimonense-Vitória de Setúbal ([ficha]id=115&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">3-4) e no Paços Ferreira–Rio Ave ([ficha]id=208&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">1-6).

Durante todo o campeonato, de meados de agosto a maio, foram sete os jogadores totalistas. Apenas seis guarda-redes e um defesa, Felipe Lopes, do Nacional, jogaram os 2.700 minutos da competição.

O defesa brasileiro Felipe Lopes foi a exceção, numa lista que só inclui guarda-redes, entre os quais Boeck (Marítimo), Nilson (Vitória Guimarães), Peiser (Académica), Bracali (Nacional), Rui Patrício (Sporting) e Rui Rêgo (Beira-Mar).

Na área da disciplina, o campeão FC Porto e o vice-campeão Benfica estiveram nos jogos mais “difíceis”, mas também o Sporting de Braga, quarto classificado e finalista da Liga Europa (onde defrontará o FC Porto).

A visita dos bracarenses a Leiria resultou em 14 cartões (11 amarelos e três expulsões), num jogo com derrota arsenalista ([ficha]id=101&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">3-1) e apenas oito jogadores da equipa de Domingos Paciência em campo.

O Braga voltaria a estar noutros dois jogos com muitos cartões, nas receções ao FC Porto (derrota por [ficha]id=145&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">2-0) e ao Benfica (vitória por [ficha]id=171&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">2-1), com um total de 11 em cada jogo, um dos quais vermelho ao espanhol Javi Garcia (do Benfica).

Um dos duelos mais tensos de todo o campeonato foi a partida que consagrou o FC Porto campeão, com os “dragões” a fazerem a festa na casa do “rival” Benfica (vitória portista por [ficha]id=195&comp=SuperLiga&epoca=2010-2011">2-1), numa partida em que o árbitro mostrou dez amarelos e dois vermelhos (um por acumulação de amarelos).