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Futebol de Rua: Portugal fecha com derrota frente à Costa Rica

Portugal encerrou hoje em Paris o Mundial de Futebol de Rua com uma derrota, mas o campeonato “foi uma lição de vida” para os jogadores, afirmou o selecionador nacional à Agência Lusa.

Bruno Seco, um dos dois selecionadores da equipa de Portugal, fez um balanço “muito positivo” da participação no Mundial 2011.

Portugal ficou em 14º lugar da classificação geral e em 6º na Taça de Honra, após a derrota na última partida, que disputou frente à Costa Rica (7-4).

A final do campeonato de Paris 2011 é disputada às 16:20 (15:20 em Lisboa) entre a Escócia e o México.

Portugal ocupava até agora o primeiro lugar do ranking mundial de Futebol de Rua mas o selecionador nacional admite que a seleção “descer uns degraus” após o campeonato.

“O estágio e o campeonato correram bem. Mas nada correu mal”, salientou no entanto Bruno Seco, explicando que a participação na prova não tem apenas uma avaliação desportiva.

Bruno Seco reconheceu “alguns problemas de disciplina” na equipa portuguesa “mas nada de extraordinário”, referindo que o mesmo aconteceu em todos os grupos em competição.

“É normal. Às vezes, quando o sangue está mais a ferver, dizem-se coisas que não se deve e há que enfrentar as consequências”, resumiu o selecionador.

O selecionador lembrou que a participação numa prova como o Mundial de Futebol de Rua “é principalmente uma escola de vida” e que isso foi plenamente conseguido pela seleção nacional.

“O objetivo em termos desportivos é ser campeão, logicamente. Mas o objetivo principal é dar estrutura física e mental a estes atletas para poder enfrentar a vida dia a dia”, declarou.

“É preciso fazer-lhes ver que os limites deles estão muito acima daquilo que eles pensam. Têm que aprender que quando estão motivados, quando querem realmente, conseguem atingir os objetivos. Quando apenas ‘gostariam de’, sem motivação, não alcançam o que pretendem, no futebol como na vida”, acrescentou o selecionador português.

Bruno Seco sublinhou a importância que os jogadores portugueses atribuem à sua participação em nome de Portugal numa prova internacional, patente na solenidade com que cantaram o hino nacional no início de cada jogo do Mundial de Paris.

“Eles podem no seu dia a dia não ligar ao hino. Podem ouvi-lo na televisão e não ligar. Mas aqui eles têm a consciência que o hino está a tocar para eles. São eles que estão a representar a nação e só está a tocar porque eles estão em campo”, frisou Bruno Seco.

“Estamos cá por Portugal e há um enorme orgulho nisso”, acrescentou.

A equipa portuguesa viaja na segunda-feira para Lisboa e os jogadores regressam às suas terras, em todo o país.

Quanto ao que vai acontecer aos jovens sem abrigo, “cada um tem a sua vida própria, há várias situações”, diz apenas o selecionador Bruno Seco.

A seleção de jogadores nacionais foi apurada entre os participantes no Torneio Nacional de Futebol de Rua que terminou com a Final Nacional de 08 a 10 de julho na freguesia de São Jacinto, Aveiro.

A seleção é composta por Aurio Castro (Setúbal), Bruno Sequeira (Setúbal), Fábio Pestana (Região Autónoma da Madeira), João Paulo Pereira (Guarda), João Paulo Pradinhos (Bragança), Jorge Jesus (Portalegre), Paulo Silva (Viana do Castelo) e Pedro Silva (Coimbra).

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