O presidente do Nacional, Rui Alves disse hoje que não havia outro árbitro em Portugal, senão Pedro Proença, que impedisse a equipa de atingir a final da Taça de Portugal de futebol.
Em declarações à Antena 1 - Madeira, o líder do clube insular manifestou desagrado com o trabalho do juiz de Lisboa, no jogo das meias-finais da Taça de Portugal, na quarta-feira, no Estádio da Madeira, no qual o Sporting carimbou o ''passaporte'' para a final, ao vencer o Nacional por 3-1.
''Pedro Proença deve ter ficado aborrecido pelo facto de o Nacional lhe ter tirado a possibilidade de arbitrar a final da Taça de Portugal. E quem nomeou sabia que não havia outro árbitro que conseguisse tirar o Nacional da final. Não havia mais nenhum árbitro em Portugal'', afirmou de forma enfática o presidente do clube madeirense.
A equipa do Nacional contestou fortemente a arbitragem de Pedro Proença, sobretudo a expulsão de Mario Rondon (56 minutos) e a grande penalidade que proporcionou o segundo golo ao Sporting (75).
''A Oliveirense estava à partida condenada'', disse ainda Rui Alves, que acusou também um jornalista por ter dito ''que seria ridículo haver uma final entre a Oliveirense e o Nacional''.
O presidente do Nacional considerou ainda que o principal propósito da equipa, no sábado, quando defrontar o Benfica, no Estádio da Luz, ''não é ganhar'', mas sim ''acabar o jogo com 11 jogadores''.