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Uma comissão do Congresso brasileiro aprovou hoje parcialmente legislação específica para regular o Mundial de futebol de 2014, com a questão da venda de álcool nos estádios do evento a continuar a gerar discórdia.
A FIFA já ordenou que o Brasil tem de permitir a venda de cerveja, por exemplo, no interior dos recintos durante o Mundial e a Taça das Confederações, esta a realizar-se já no próximo ano, provas patrocinadas por uma marca de cerveja, mas alguns congressistas manifestaram-se contra, em virtude de a venda de álcool em estádios estar proibida por lei no país.
A questão vai ser votada separadamente na quarta-feira, bem como outras alterações às leis vigentes que têm vindo a gerar alguma controvérsia, designadamente os descontos em bilhetes para idosos e estudantes, previsto na legislação local.
Em relação ao desconto nos ingressos, a Lei do Mundial prevê que estudantes e beneficiários de programas sociais sejam integrados numa categoria de preços mais baixos, de cerca de 25 dólares (18 euros).
Porém, as legislações estaduais brasileiras preveem que os estudantes devem ter desconto em todas as categorias de bilhetes e não em apenas uma.
Relator da “Lei Geral da Copa”, o deputado Vicente Cândido disse estar otimista que estes pontos serão aprovados.
''O projeto do mundial é prioridade do Congresso Nacional e, como temos maioria, acreditamos aprová-lo e manter o compromisso com a FIFA'', disse à Lusa.
A discussão e votação do texto, que já tinham sido adiadas devido a discordâncias com as exigências da FIFA, prosseguirão na quarta-feira na Comissão Especial da Câmara.
Após ser integralmente aprovado, o projeto segue para votação em Plenário da Câmara e, em seguida, para o Senado Federal. A demora na aprovação do texto tem causado insatisfação nos dirigentes da FIFA.
