Liga (balanço): Segunda volta determinante para sétimo lugar do Nacional

Ainda assim, e face à anunciada desistência do Vitória de Guimarães (sexto), o clube insular ainda poderia disputar a Liga Europa, caso a Académica não vencesse a Taça, mas, feita uma análise financeira, esse cenário foi afastado.

Feitas as contas, o Nacional conclui a época com a satisfação de ter obtido uma honrosa classificação, que se enquadra dentro de um leque de participações muito positivas, ainda que longe da melhor classificação de sempre, o quarto lugar de 2003/2004 e 2008/2009.

A sétima posição, conseguida com 44 pontos, fica a dever-se a uma excelente segunda volta, fase em que a equipa conquistou 26 pontos, mais oito do que na primeira metade da prova.

A chegada do técnico Pedro Caixinha ao comando da equipa, para substituir o madeirense Ivo Vieira, em novembro de 2011, após a nona jornada, em muito contribuiu para a transformação operada.

Os reforços de inverno contratados - Moreno, Marçal, Andrés Madrid e Keita – também contribuíram para o sucesso da equipa na segunda metade do campeonato, conferindo-lhe mais consistência e soluções, conseguindo mesmo superar a saída de Felipe Lopes, um dos pilares defensivos da equipa.

A regularidade revelada pela equipa da Choupana na segunda volta, contrastou com a medíocre prestação na primeira, ficando a sensação de que o conjunto madeirense poderia ter feito algo mais no campeonato.

Os ''alvinegros'' acabaram a época com o quarto melhor ataque (48 golos marcados), superados apenas por FC Porto (69), Benfica (66) e Sporting de Braga (59), mas com uma das defesas mais permeáveis (50 sofridos), facto que revela algum desequilíbrio.

O defesa Luís Neto, contratado no último defeso ao Varzim, foi a grande revelação da equipa, enquanto outros como Candeias, Mário Rondon, Mateus e Claudemir confirmaram o estatuto que tinham, cotando-se como as figuras da equipa.