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Europeu 1996: «Chapéu» de Poborsky afastou Portugal

A “geração de ouro” do futebol português, composta pelos bicampeões mundiais de juniores (1989 e 1991), fez uma “tímida” primeira aparição no Europeu, em 1996, caindo nos quartos de final perante um “chapéu” de Karel Poborsky.

Europeu 1996: «Chapéu» de Poborsky afastou Portugal

Com um remate pleno de classe, que deixou Vítor Baía “pregado” ao chão, o checo que viria a brilhar no Benfica foi o responsável pela eliminação da formação das “quinas”, num prestação com sabor a pouco, depois de uma primeira fase do Inglaterra96 ultrapassada sem grandes sobressaltos.

Como em 1984, Portugal acabou, assim, por cair logo no primeiro embate a eliminar (então as “meias”), sendo que, desta vez, o adversário era bem mais acessível e nem jogava em casa, como a França, uma dúzia de anos antes.

O afastamento aconteceu após uma primeira fase em que tudo pareceu simples demais: 1-1 com a Dinamarca, a abrir, seguindo-se um 1-0 à Turquia e um 3-0 às “reservas” da Croácia, que, já apurada, poupou os principais jogadores.

A formação das “quinas” venceu o Grupo D e evitou a Alemanha, mas caiu face à República Checa, por culpa do tal golo de Poborsky, aos 53 minutos – curiosamente, a final viria a ser entre alemães e checos, com triunfo dos primeiros, por 2-1, graças a um “golo de ouro” de Oliver Bierhoff.

A aventura lusa em terras de sua majestade começou a 09 de Junho, em Sheffield, onde a Dinamarca se adiantou, aos 22 minutos, por Brian Laudrup, para, aos 53, Sá Pinto, atual treinador do Sporting, selar o 1-1 final.

Em Nottingham, no segundo jogo, face a uma Turquia que havia perdido com a Croácia (golo de Vlaovic, aos 85 minutos), Portugal ganhou, com naturalidade, graças a um tento de Fernando Couto, aos 66 minutos.

Como no mesmo dia bateram a Dinamarca, por 3-0, selando o apuramento, os croatas apresentaram-se desfalcados em Nottingham, no fecho do agrupamento, e Portugal aproveitou, vencendo por 3-0, com tento de Figo, João Pinto e Domingos.

Nos “quartos”, face aos checos, o selecionador luso António Oliveira não encontrou soluções para ultrapassar a teia dos checos, que não deixaram Portugal jogar, nem mesmo quando ficaram com 10 (Latal foi expulso aos 81 minutos).

Na qualificação, Portugal apenas selou o apuramento no último jogo: bastava o empate, mas a equipa lusa venceu a República Checa por 3-0 (golos de Rui Costa, Hélder e Cadete), na Luz, à chuva, a 15 de novembro de 1995.

Num grupo acessível, ainda com Irlanda do Norte, Áustria, Letónia e Liechtenstein, Portugal apenas perdeu em Dublin (0-1, com um auto-golo de Vítor Baía) e cedeu dois empates (1-1 com a Irlanda do Norte e na Áustria).

Destaque ainda para as duas goleadas ao “pobre” Liechtenstein (1-40 em golos, no Grupo 2): 8-0 na Luz e 7-0 em Eschen.

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