Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
Procurador-Geral da República entre 1984 e 2000, ano em que viria a ceder o lugar a Souto Moura, Cunha Rodrigues assume-se como adepto do futebol, embora não frequente assiduamente os estádios.
A 08 de Outubro, cessará o mandato de juiz no Tribunal de Justiça da União Europeia para assumir a presidência da Instância de Controlo Financeiro da UEFA.
“Nunca tive nenhuma ligação. Gosto muito de futebol mas, por razões diversas, entre as quais as características da minha atividade profissional, não frequento assiduamente os estádios”, revela em entrevista à agência Lusa.
Admite ser adepto de um clube, mas prefere não revelar qual, porque é parte que entra na esfera da sua “vida privada”, mas garante que esses afetos nunca lhe tiraram objetividade.
“Sou adepto de um clube e, quanto aos outros, escalono prioridades. Os meus afetos, neste domínio, são isso mesmo, afetos. Nunca me tiraram objetividade”, garante.
Licenciado em Direito em Coimbra, em 1963, Cunha Rodrigues ingressou na magistratura pouco depois, tendo exercido funções de delegado do Procurador da República, juiz de Direito, adjunto do Procurador da República e Procurador-Geral adjunto.
Encarregue, por vários governos, de coordenar reformas do sistema judiciário, Cunha Rodrigues foi, entre 1980 e 1984, agente do Governo junto da Comissão Europeia dos Direitos do Homem e do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Paralelamente foi, entre 1980 e 1985, perito no Comité Diretor para os Direitos do Homem do Conselho da Europa.
Em 1984, assumiu o cargo de Procurador-Geral da República, exercendo também funções como membro da Comissão Revisora do Código de Processo Penal, da Fundação Internacional Penal e Penitenciária e do Comité de Fiscalização do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) da União Europeia.
