loading

Cunha Rodrigues na presidência da Instância de Controlo Financeiro da UEFA

Cunha Rodrigues, antigo Procurador-Geral da República, assumiu segunda-feira a presidência da Instância de Controlo Financeiro da UEFA, na sequência do convite endereçado em junho pelo presidente da entidade, Michel Platini, confirmou hoje o organismo europeu.

Cunha Rodrigues na presidência da Instância de Controlo Financeiro da UEFA

O departamento de comunicação da UEFA confirmou à agência Lusa que Cunha Rodrigues lidera desde segunda-feira a instância que regulará o licenciamento e o “fair play” financeiro, uma das “bandeiras” de Michel Platini e que tentará disciplinar os orçamentos dos clubes.

Para desempenhar este cargo, Cunha Rodrigues deixou as funções de juiz do Tribunal de Justiça da União Europeia, onde trabalhava desde 2000, assumindo a presidência de um elenco com mandato até 30 de junho de 2015.

A par da Instância de Controlo, funciona também desde segunda-feira a Comissão de Investigação, liderada por Jean Jean-Luc Dehaene, antigo primeiro ministro da Bélgica e um dos principais mentores do “fair play” financeiro.

O “fair-play” financeiro, sistema de controlo das finanças dos clubes, será um dos maiores alvos do organismo da UEFA e tentará disciplinar os clubes na gestão dos seus fundos, para que não apliquem despesas superiores às receitas, numa contabilidade que feita de três em três anos.

As contas começaram a ser registadas na época 2011/2012 e serão somadas às de 2012/2013 e 2013/2014. Será esse conjunto de exercícios que a UEFA terá em conta para ponderar o licenciamento às competições europeias.

Será contabilizada a exploração dos clubes, com todas as receitas e despesas, embora neste segundo item a UEFA não tenha em conta os investimentos em infraestruturas (estádios ou centro de treinos) e na formação.

Nas contas do início 2013/2014, os clubes não deverão apresentar perdas superiores a 45 milhões de euros nas duas épocas anteriores. Na temporada seguinte, em 2014/2015, o limite mantém-se quando forem somadas as contas dos três últimos exercícios.

No “triénio” entre 2015/2016 e 2017/2018, as perdas acumuladas não podem ultrapassar os 30 milhões de euros.

Numa primeira fase, os clubes poderão ser penalizados com perda de pontos ou o impedimento de inscrição de jogadores, mas, no limite, a UEFA pode impedir a inscrição dos prevaricadores nas competições que organiza.

Composição dos dois novos organismos da UEFA:

Controlo Financeiro:

CUNHA RODRIGUES (POR), presidente.

Christiaan Timmermans (Hol), vice-presidente.

Louis Peila (Sui), vice-presidente.

Charles Flint (Ing), vogal.

Adam Giersz (Pol), vogal.

Comissão de investigação:

Jean-Luc Dehaene (Bel), presidente.

Jacobo Beltrán (Esp), vogal.

Egon Franck (Ale), vogal.

Umberto Lago (Ita), vogal.

Petros Mavroidis (Gre), vogal.

Brian Quinn (Esc), vogal.

Konstantin Sonin (Rus), vogal.

Yves Wehrli (Fra), vogal.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?