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Futebol precisa de reforçar a sua transparência e democraticidade

O diretor-geral executivo das Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL) entende que a modalidade precisa de “reforçar a sua transparência e democraticidade com reformas a sério”, o que será uma das prioridades do organismo para a época 2012/13.

Futebol precisa de reforçar a sua transparência e democraticidade

Em entrevista à Agência Lusa, o português que dirige a associação que une 30 ligas profissionais no continente, considera fundamentais “a transparência, estabilidade e solidariedade financeira, sem as quais a reputação, credibilidade e viabilidade do futebol estariam em cheque”.

A culminar o seu quinto ano no cargo (desde 2007), a direção de Emanuel Medeiros fez aprovar, recentemente, um plano estratégico “assente em cinco pilares”, onde incluiu, também, a boa governança, a regulamentação dos agentes desportivos, a credibilidade e integridade das competições (com foco na regulação das apostas desportivas e combate à corrupção) e a defesa dos direitos de propriedade intelectual, isto é, das imagens, emblemas, estatística e todos os conteúdos que o futebol gera, que são a sua principal fonte de receita.

Neste último caso, “a EPFL ergue uma bandeira prioritária e coloca-se no terreno, com a sua experiência e ‘know-how’, para ajudar os clubes a procurar e a criar novas oportunidades de negócio”.

O já longo percurso no futebol – desde o departamento jurídico do Boavista, em 1993, com passagem pela Liga portuguesa e comités do futebol profissional da UEFA e da FIFA – não lhe retira, confessa, o foco da EPFL.

Mesmo questionado pela Lusa quanto a uma hipotética “cadeira de sonho” nos dois organismos de topo europeu e mundial (UEFA e FIFA), Emanuel Medeiros sorri mas não desarma: “Não há honra nem desafio mais estimulante que ser o ‘CEO’ das ligas europeias”.

“Não faço planos a longo prazo para mim próprio, só o faço para as organizações pelas quais sou responsável. Sempre agi por convicções e vontade de fazer e transformar”, contextualiza.

E conclui: “São 30 ligas europeias, de Portugal à Rússia, que têm que gerir mil clubes. Com esta força económica e social, não encaro nenhum desafio que me estimulasse mais do que aquele que estou a fazer”.

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